Solidariedade
Por Joaquim Letria
QUANDO AS COISAS não nos correm bem a gente tem a tendência de dizer mal do governo, dos bancos e dos especuladores que contribuem para a crise. Não pensem que eu julgo que não há motivo para dizer mal, porque não é isso que quero dizer. Há muitas razões para criticar, mas pessoalmente que fazemos nós para aliviar as consequências da má situação em que nos encontramos?
Há uma receita que podíamos aplicar e que é a solidariedade, que ignoramos ou tratamos muito mal. Solidariedade da parte dos que temos a sorte de conservar o trabalho, de gozar uma boa pensão, para aqueles que aterraram no desemprego ou não têm qualquer ajuda social. E também não faria mal se pensássemos que em todo o mundo há milhões de pessoas em condições muito piores do que as nossas, agora e sempre.
Todos conhecemos países em crise permanente e para os quais é muito difícil sair das dificuldades sem a solidariedade internacional. É evidente que, nestes casos, compete aos governos e às instituições internacionais criar e gerir a solidariedade, articulando recursos e vontades. Mas também é verdade que será mais fácil que o façam por verem os seus cidadãos mobilizados e a pressioná-los para essa necessidade.
Sempre se disse que as pessoas positivas são aquelas que são capazes de verem oportunidades nas dificuldades. Poderia aproveitar-se esta crise para se superar o individualismo e aumentar a solidariedade.
QUANDO AS COISAS não nos correm bem a gente tem a tendência de dizer mal do governo, dos bancos e dos especuladores que contribuem para a crise. Não pensem que eu julgo que não há motivo para dizer mal, porque não é isso que quero dizer. Há muitas razões para criticar, mas pessoalmente que fazemos nós para aliviar as consequências da má situação em que nos encontramos?
Há uma receita que podíamos aplicar e que é a solidariedade, que ignoramos ou tratamos muito mal. Solidariedade da parte dos que temos a sorte de conservar o trabalho, de gozar uma boa pensão, para aqueles que aterraram no desemprego ou não têm qualquer ajuda social. E também não faria mal se pensássemos que em todo o mundo há milhões de pessoas em condições muito piores do que as nossas, agora e sempre.
Todos conhecemos países em crise permanente e para os quais é muito difícil sair das dificuldades sem a solidariedade internacional. É evidente que, nestes casos, compete aos governos e às instituições internacionais criar e gerir a solidariedade, articulando recursos e vontades. Mas também é verdade que será mais fácil que o façam por verem os seus cidadãos mobilizados e a pressioná-los para essa necessidade.
Sempre se disse que as pessoas positivas são aquelas que são capazes de verem oportunidades nas dificuldades. Poderia aproveitar-se esta crise para se superar o individualismo e aumentar a solidariedade.
«24 horas» de 25 de Setembro de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Há alguns que ainda são capazes de utilizar a mioleira para pensar, só que a maioria é completamente desmiolada e perfeitamente controlável pelo marketing político (ou não). grande parte da culpa está também na lornaleirada que em lugar de escrever artigos como o presente esconde tudo e nunca fala no que se passa em países democráticos e avançados. quando raramente refere algum deles, é com uma cara de quem diz que isso é lá, aqui é diferente. Assim, com a mentira e o logro, jamais se avançará.
Para ver a profunda ignorância da população, basta recordar co0mo elegeram o Cavaco, o autor da miséria actual pelo mau uso, esbanjamento e roubo dos fundos de coesão europeus. Mais recentemente também o responsável pela falta de médicos e suas consequências, algumas das quais podem ser classificadas como crimes de sangue por terem causado mortes.
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