Caldo de farinha
Por A. M. Galopim de Carvalho
CALDO DE FARINHA, assim se chamava uma beberragem que se tomava quente e em substituição do leite, ao fim do serão, antes do deitar, ou pela manhã, a acompanhar torradas com toucinho cozido sobrado do jantar da véspera.
Leite nem sempre havia e quem o trazia era o tio Afonso que, ao fim da tarde, de porta em porta, o ia vendendo aos litros, meios litros e metades de meio litro, consoante o número de filhos e as posses de cada um. A higiene em todo o processo, desde o produtor à distribuição ambulante, era a possível nesse tempo e, daí, a necessidade de ferver o leite. Havia, mesmo, uma espécie de grande púcaro de esmalte, chamado fervedor, para levar o leite ao lume e deixá-lo, aí, levantar fervura.
Texto integral [aqui]Leite nem sempre havia e quem o trazia era o tio Afonso que, ao fim da tarde, de porta em porta, o ia vendendo aos litros, meios litros e metades de meio litro, consoante o número de filhos e as posses de cada um. A higiene em todo o processo, desde o produtor à distribuição ambulante, era a possível nesse tempo e, daí, a necessidade de ferver o leite. Havia, mesmo, uma espécie de grande púcaro de esmalte, chamado fervedor, para levar o leite ao lume e deixá-lo, aí, levantar fervura.
Etiquetas: GC
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home