Um herói solitário
Este caso já aqui foi referido por várias vezes, mas como os pilaretes estão a ser tema do programa «Nós por cá», aqui fica uma sequência fotográfica que para lá enviei.
.
A FOTO DE CIMA mostra a situação habitual à porta da minha casa. A seguinte mostra o passeio limpo, um milagre que foi conseguido graças ao cone-pirata que se vê na foto do meio (e que alguém ali colocou de noite - cravado, na calçada, com um enorme prego...).A situação durou duas semanitas (de 16 a 31 Out 09), findas as quais alguém se encarregou de arrancar o pinchavelho, "repondo a normalidade" - como se vê na foto de baixo.
8 Comments:
É bestaial.
Será necessário colocar uma placa a dizer: "ISTO É UM PASSEIO!" com uma seta a indicar para os lados e a dizer por baixo:"ALI SÃO OS LUGARES DE ESTACIONAMENTO!". Porque, sinceramente das vezes que já falou,fotografou sobre este assunto à porta de sua casa e continua tudo na mesma a solução pode ir por colocar as ditas placas, pois a burrice e a falta de civismo, por vezes, têem de ser combatidas de forma dura.
Ab
Sim, há mais de SETE ANOS que publico "coisas" sobre isto (incluindo no Expresso).
A PSP nem aparece, e a Polícia Municipal e a EMEL só raramente fazem alguma coisa.
Quando muito, ficam por ali, até virem os condutores tirarem os carros.
O curioso é que não procedem assim noutros lados da avenida nem do bairro. Só ali, nesta esquina, é que a impunidade reina.
... Ah! E, como se vê, bastava 1 ou 2 pilaretes para acabar com esta vergonha.
Manifestamente, há quem não o queira fazer, pois têm-nos colocado em todo o bairro... menos ali.
Pilaretes não, Carlos!
Arranje outra solução - da próxima, mete-se 2 pregos em vez de 1!!!
Pedrocontrospilaretes
Dantes, havia ali 4 vasos com arbustos, que tinham um certo efeito dissuasor.
Como já se percebeu, "alguém" os tirou do sítio onde estavam. Dois deles ainda podem ser vistos na 2ª imagem, ao fundo, encostados à parede.
São extremamente pesados, e mesmo duas pessoas dificilmente os moverão.
Continuo a ser contra os pilaretes porque são feios e custam dinheiro.
Sou, sim, a favor de fiscalização determinada. Onde não se pode estacionar ou parar, não se pode mesmo, portanto proceda-se de acordo com isso. É claro que as pessoas, especialmente os residentes, continuam a ter direito a ter carro e precisam de o estacionar.
Mas por outro lado desagrada-me violentamente que se cobre parque em todo o lado com o pretexto de ser para levar as pessoas a usar menos o carro. A quem o dinheiro dá jeito sei eu.
Há dias, ao ver as mudanças nas ruas e estacionamentos que se fez perto do CC Colombo ao mesmo tempo que se introduziu uma ciclovia, questionei-me acerca dos fundos para a realização destas obras. Então, antes o dinheiro para essas obras, que se faziam, viriam certamente dos nossos impostos. E agora, que igualmente pagamos impostos, as obras fazem-se e passa a pagar-se parque. Então porque não pagamos menos impostos se há financiamento de receitas dos parques?
Por sinal, as belas das ciclovias, que não vejo quase ninguém a usar, têm linhas bem pintadinhas como não se vê em estrada nenhuma da cidade.
Ontem, no «Nós por cá», Conceição Lino escolheu 2 comentários afixados no blogue da Sic onde este tema foi colocado à discussão.
Um deles foi aquele em que eu referia equipamentos urbanos alternativos aos pilaretes:
Árvores, canteiros, bancos, mupis, candeeiros, vasos, etc.
O importante (pois, por vezes, é a única solução) é criar impedimentos físicos ao acesso dos carros.
No fim, ela fez um 'comentário ao comentário', concordando.
No blogue «O Carmo e a Trindade» (onde este 'post' também está), a leitora Dinada afixou o seguinte comentário que aqui se transcreve com a sua autorização:
----
Pois anteontem vi algo ainda mais extraordinário. Passo diariamente ali e apanhei uma fiscal da EMEL em conversa com o empregado do talho em que confirmavam os carros em contravenção:
Ela: aqulele ali é vosso?
Ele: é
Ela, Ah, ok então. e o outro verde?
Ele: É de fulano, não se lembra, está aí sempre.
Ela:a Ah sim...
E segui o meu caminho dando uma olhadela mais à frente constatando o óbvio. Nada tinha acontecido a nenhum desses veículos.
E esta?
Enviar um comentário
<< Home