2.11.09

Amália com Post-Scriptum

Por Joaquim Letria

EM SETE TÁXIS Que Apanhei em Lisboa, cinco traziam a rádio Amália ligada. Os motoristas ocupariam uma faixa etária entre os 35 e os 60 anos de idade. Três nem eram de Lisboa, um era proprietário do táxi e estava na pré - reforma dum escritório de despachante. Nenhum tinha ido à Severa, ao Machado ou ao Mesquita, desconheciam o Faia da D. Lucília, conheciam o “Senhor Vinho” de lá levarem fregueses e desconheciam o “Bacalhau de Molho”. Mas ouviam a Rádio Amália.

Para mim, que tenho idade e memória para saber o que digo, a Rádio Amália é uma espécie de Rádio Graça. Nem sempre dizem os nomes dos músicos nem dos autores da letra e da música, o que ajuda a confusões de autorias. O fado é mais do que uma voz!

Ao pé das tristes rádios que se apanham nas nossas telefonias, Amália tem boa música. Tem todos, mais a Amália propriamente dita e o Ti Alfredo e ainda o Rodrigo, tudo gente que hoje não se pode ouvir noutro lado. Ainda bem que alguém teve a boa ideia da Amália. Não estraguem!

P.S.- Gostava que nomeassem o árbitro portuense Sousa, do Braga-Benfica, para todos os jogos do SLB. Adoro como ele invalida golos limpos ao Benfica e faz vista grossa a penalties. Ver sempre juntos Aimar, Saviola, Di Maria, Ramires, Garcia e o árbitro Sousa seria uma atracção. O máximo!

«24 horas» de 2 de Novembro de 2009

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1 Comments:

Blogger Maria said...

Também já ouvi essa estação e gostei.
Falou na Rádio Graça. Ó meu caro Letria, quem se lembra dela?
Trouxe-me à memória os "Candeeiros bem bonitos, modernos, originais", o romance interminável da Coxinha do Tide, que por acaso se chamava "Força do Destino" e durou anos. Pois, isto é dos meus quase 65 anos. Já cheguei à fase do: "No meu tempo".
Gostei da crónica.

2 de novembro de 2009 às 13:07  

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