7.12.09

Francisco José

Por A. M. Galopim de Carvalho

EU TINHA OITO ANOS
e ele quinze. A Alemanha dava início à 2ª Guerra Mundial. Meu irmão mais velho, Francisco José, o Chico Carvalho, como era conhecido na cidade de Évora, onde nascemos e fomos criados, começou cedo a interessar-se pelo jogo do bilhar. Logo que a estatura lhe permitiu chegar à altura do tampo verde, pegou no taco e ensaiou as primeiras carambolas. Nessa época e até meados do século passado, o bilhar de carambola dominava entre nós.

Só depois assistiríamos à invasão e expansão do snooker, importado da América. Hoje, praticamente, desaparecido, o bilhar que ele e eu, aprendemos a jogar na Sociedade Harmonia Eborense, era o das três bolas, uma vermelha e duas brancas, no qual o jogador, com uma tacada numa das bolas brancas, fazia com que esta tocasse nas outras duas, isto é, carambolasse. (...)
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