O mistério da carta do Dr. Lopes da Mota
Por Joaquim Letria
AS MUDANÇAS DE ANO são sempre períodos confusos para mim, que os aproveito para viajar longe, porque é mais barato e porque não tenho aulas. Foi nesse último período de confusão que recebi uma simpática carta do Dr. JL Lopes da Mota, até pouco antes presidente do Eurojust.
A carta era tão gentil e, ao mesmo tempo, tão bem escrita, que resolvi deixá-la na minha “Caixa de Entrada” e, em viagem, do meu portátil, dar-lhe uma resposta pronta, sem a perder de vista numa daquelas pastas esconsas dos computadores. Além do mais, continha alguns desabafos sustenidos que mereciam reflexão e exigiam releitura prazenteira pela forma cuidada do seu autor.
Pois terei sido vítima destes cuidados, uma vez que a carta do Dr. Lopes da Mota desapareceu e, apesar de ter gasto alguns anos da minha vida no Palácio de Belém, onde deixei o que restava da minha ingenuidade, culpo-me a mim próprio, sem recear que algum atrevido “hacker” ma tivesse surripiado após inadmissível violação de correspondência electrónica.
Sem qualquer endereço de que me socorra, resta-me aqui pedir desculpa ao Dr. Lopes da Mota e solicitar-lhe o favor de me reenviar a missiva, de modo a que eu possa dar-lhe a resposta devida, naturalmente que entre nós dois.
AS MUDANÇAS DE ANO são sempre períodos confusos para mim, que os aproveito para viajar longe, porque é mais barato e porque não tenho aulas. Foi nesse último período de confusão que recebi uma simpática carta do Dr. JL Lopes da Mota, até pouco antes presidente do Eurojust.
A carta era tão gentil e, ao mesmo tempo, tão bem escrita, que resolvi deixá-la na minha “Caixa de Entrada” e, em viagem, do meu portátil, dar-lhe uma resposta pronta, sem a perder de vista numa daquelas pastas esconsas dos computadores. Além do mais, continha alguns desabafos sustenidos que mereciam reflexão e exigiam releitura prazenteira pela forma cuidada do seu autor.
Pois terei sido vítima destes cuidados, uma vez que a carta do Dr. Lopes da Mota desapareceu e, apesar de ter gasto alguns anos da minha vida no Palácio de Belém, onde deixei o que restava da minha ingenuidade, culpo-me a mim próprio, sem recear que algum atrevido “hacker” ma tivesse surripiado após inadmissível violação de correspondência electrónica.
Sem qualquer endereço de que me socorra, resta-me aqui pedir desculpa ao Dr. Lopes da Mota e solicitar-lhe o favor de me reenviar a missiva, de modo a que eu possa dar-lhe a resposta devida, naturalmente que entre nós dois.
«24 horas» de 18 de Janeiro de 2010
Etiquetas: JL
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home