15.1.10

A VIA - Há, ou havia?

HOJE, na estação dos CTT dos Restauradores, em Lisboa, deparei-me com este grande anúncio da «ViaCTT», que eu julgava que tinha dado a alma ao Criador. Partindo então do princípio que tal não sucedeu, o Sorumbático oferece um livro [desta] lista - à escolha do primeiro leitor que enviar, para premiosdepassatempos@iol.pt, um e-mail com remetente desse "Correio do Futuro" nos seguintes termos: «Sim, a ViaCTT ainda existe, e uso-a regularmente desde (...). Solicito, pois, o envio do livro (...) para a morada (...)».
Actualização (21h50m): a 1ª fase terminou com a resposta de C. Magalhães que foi, até ao momento, o único leitor que respondeu.
2ª fase: haverá um prémio semelhante para um 2.º leitor que esteja nas mesmas condições. Ver também a questão colocada no fim do comentário das 22h08m.

13 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Não era os CTT que iam "dar" uma caixa de correio a todas as famílias portuguesas? A mim, nem contacto...

15 de janeiro de 2010 às 19:19  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

R da Cunha,

A ideia não é ser contactado, mas sim cada um inscrever-se, havendo 10 milhões de caixas de correio disponíveis.

Até hoje, nunca conheci UMA ÚNICA pessoa que o tivesse utilizado, pelo que tenho esperança que, com este passatempo, isso se altere.

Também gostava de saber quanto é que custou mas, tal como sucedeu com o outro flop (o do NetPost) nunca saberemos.

A minha ideia é que há, por aí, uns garotos a brincar às informáticas com o nosso dinheiro.

15 de janeiro de 2010 às 19:42  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Bem... Ao fim de 4 horas apenas apareceu uma resposta.
Vou "fechar a loja". Veremos se, durante a noite, mais alguém responde.

Julgo que seria interessante saber que utilização os utentes da Via CTT lhe dão, quer em quantidade, quer em qualidade de mails.

Dito de outra forma:

«O que argumentariam se quisessem convencer alguém a utilizá-la?»

15 de janeiro de 2010 às 22:08  
Blogger Ribas said...

A minha mulher aderiu, mas ainda não utilizou.
Foi numa campanha de divulgação a cerca de um ano num C. Comercial. Ainda ganhou umas capinhas para o telemóvel e se angariasse três pessoas ganhava uma Pen.
Depois recebeu uma password para activar a conta e uma lista de instituições (quase todas públicas ex: Câmaras, tribunais, finanças, segurança Social, etc.) às quais ela teria de dar conhecimento da adesão ao serviço, para depois começar a receber a correspondência electrónica dessas instituições.
Parece que a coisa não pegou, mas se pegasse, poupava-se muito papel e evitavam-se os extravios.

16 de janeiro de 2010 às 00:04  
Blogger Ribas said...

É uma grande vantagem por exemplo para quem muda de casa. Escusa de pedir aos CTT o reecaminho da correspondência para a nova morada, o que fica caro. Assim é só ir ao mail e mesmo que não tenha net na nova casa, é só ir a um ciber café.
Nós ainda não utilizamos por preguiça.
Com esta convenço alguns, hein!

16 de janeiro de 2010 às 00:11  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

É curioso ver que, ao fim de tantas horas, apenas 1 leitor disse que tem a ViaCTT e a usa frequentemente.

Não se pretende premiar alguém que, uma vez, se inscreveu e nunca mais usou o serviço, dado que se quer ter uma ideia da sua utilidade REAL.

É por isso que a frase dos concorrentes deve conter as palavras a negrito:

«Sim, a ViaCTT ainda existe, e uso-a regularmente desde (...). Solicito, pois, o envio do livro (...) para a morada (...)».

16 de janeiro de 2010 às 11:20  
Blogger Luís Bonito said...

Não sei se o meu comentário vai ajudar a mais leitores aderirem ao serviço. :-)
Umas das "vantagens" que penso que os utilizadores passarão a ter será pertencerem às listas com dados pessoais que os patrocinadores farão o favor de obter.
Se não, vejamos: no fim da ficha de inscrição do serviço está esta frase:
"Não pretendo que os meus dados pessoais sejam tratados para a comercialização de outros serviços físicos ou electrónicos dos CTT (a alteração desta opção tornar-se-à efectiva num período de 24 horas)."
Ou seja as firmas que patrocinam podem obter os dados pessoais nas primeiras 24 horas...
Será isto um serviço público? Ou perigos escondidos?
Talvez muitos não tenham aderido pela mesma razão que aqui relatei.

16 de janeiro de 2010 às 11:20  
Blogger Ribas said...

Foi só para animar a coisa :-)

16 de janeiro de 2010 às 16:59  
Blogger Mg said...

A ideia subjacente a este serviço, e para quem tem todas as
facturas do agregado familiar apenas num nome ou numa morada é
excelente.

Basta ser cliente de meia duzia de empresas das que estão representadas na ViaCTT e já se poupa bastante tempo e trabalho.

Peca apenas, julgo eu, por fraca divulgação e pelo facto de obrigar os utilizadores a decorar mais um username e uma password.

Por outro lado, pode ser considerada uma duplicação de serviço, na medida em que já há mil e uma opções de activação de débito directo e factura electrónica.

A "ViaCTT" poderia ganhar um pouco mais de força se tivesse associada, por exemplo, uma conta de email.

Resumindo: trata-se de uma boa ideia, que, apenas e só, está sub-aproveitada.

16 de janeiro de 2010 às 17:00  
Blogger Mg said...

A título de argumento: há que experimentar, pois não se perde nada!
A ideia em si é boa.
Caso um dia se julgue que já chega, há sempre a possibilidade de cancelar a subscrição (da conta ou de alguma entidade especifica).

16 de janeiro de 2010 às 17:05  
Blogger Mg said...

Já agora:

fazendo uma pesquisa por Bancos, vemos que apenas aderiram os seguintes

Banco Barclays

BPP Banco Banco Privado Português

Finibanco Banco Finibanco, S.A.


Poucas ofertas porque não há aderentes, ou poucos aderentes porque não há ofertas?

16 de janeiro de 2010 às 17:07  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

1 - A minha ideia é que a ViaCTT veio tarde, muito tarde pois, quando surgiu, já toda a gente tinha e-mail (e mais do que um endereço).

Sucedeu-lhe, pois, o mesmo que ao NetPost e ao Megamail (alguém se lembra deles?!), também iniciativas oficiais, desfasadas da realidade.

2 - Estas "coisas" deviam ser objecto, ao fim da algum tempo, de um escrutínio público (pois está envolvido MUITO dinheiro nosso) em termos de custo/benefício.

3 - Recebo várias facturas electrónicas (EDP e águas) e extractos de bancos, todas pelo meu mail normal - e há muito tempo.

16 de janeiro de 2010 às 17:17  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Tal como muitas outras coisas já aqui referidas (p. ex., o passadiço de Alcantara, que custou 6 milhões de CONTOS e já foi demolido!), julgo que ao ViaCtt se aplica o que dizia um professor do IST:

«Os portugueses são muito bons a inventar coisas, mas péssimos a mantê-las»

16 de janeiro de 2010 às 19:01  

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