14.1.10

O Papa, o casamento gay e a natalidade

Por C. Barroco Esperança

É SURPREENDENTE que o Papa se considere o paladino da procriação quando defende tudo o que se lhe opõe, desde a castidade – de efeitos demolidores –, até ao celibato imposto ao clero e restantes membros das comunidades religiosas, masculinos e femininos.

O chefe do único Estado sem maternidade é contra a reprodução medicamente assistida, a conservação de embriões e os bancos de esperma, numa atitude de pavor perante a possibilidade de a humanidade se esquecer do método tradicional de procriar, apesar de continuar o mais popular. (...)
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