13.1.10

Futuro

Por João Paulo Guerra
Nos últimos dez anos, desceu de 60 para 46 por cento a percentagem de jovens com contrato de trabalho permanente, ao mesmo tempo que subiu de 30 para 47 por cento a percentagem de jovens com contrato de trabalho a prazo.
MAS ISTO É o que diz respeito aos jovens com trabalho. Porque na última década, foram liquidados em Portugal 175 mil empregos com contratos sem termo e nove mil postos de trabalho a prazo ocupados por jovens. Entretanto cresceu de 5 para 12 por cento a percentagem de jovens desempregados licenciados. Os números são do Eurostat.

Por isto ou por aquilo, com crise financeira, recessão ou com o que se lhe queira chamar, os jovens têm sido os mais penalizados pelas consequências da delinquência financeira. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

Quais abutres a esvoaçar!

Tantos milhões investidos
em obras cintilantes
nestes anos incontidos
de gastos petulantes.

São milhões a esvoaçar,
quais abutres esganados!
Com esta crise a grassar
em infames tons tisnados.

É acre a lentidão
do nosso sangramento,
revelando a podridão
que cobre o firmamento.

Neste país miserável,
de luxo e ostentação,
é deveras admirável
a constante deleitação.

A ruptura persistente
em defesa da liberdade
deve ressoar potente
ampliando a igualdade.

13 de janeiro de 2010 às 23:18  
Blogger António Viriato said...

Eis um bom artigo, fora do velho bater no ceguinho: o PSD, o Cavaquismo, a Direita, a antiga e a nova, etc.

Apenas uma pequena pergunta, inocente, para terminar : quem tem estado no Poder, quase innterruptamente, desde 1995?

Só mais outra ainda : a quem devemos agora pedir satisfações da situação criada no País : aos salazaristas, aos monárquicos de 1910, à Igreja, a D.João IV, a D. Afonso Henriques, a quem mais ?

Votos de boa inspiração, na linha deste especialmente louvável artigo.

13 de janeiro de 2010 às 23:46  
Blogger Manolo Heredia said...

Os empregadores são muito poupados e defensores do ambiente. Por isso gostam de fechar a torneira da água quando não estão a precisar dela.
Relativamente ao recurso natural "mão-de-obra" é o mesmo; gostam de despedir quando já não faz falta.
A Economia não é gerida para servir o Homem.

14 de janeiro de 2010 às 10:30  

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