Clubes ilustres
Por Joaquim Letria
OS INVESTIDORES continuam a usar o futebol como forma de promoverem as suas marcas porque em Portugal não há mais nada que se lhe compare quando se fala em visibilidade e retorno de investimento.
Há quem estranhe que assim aconteça, com tanto escândalo e tantos dirigentes apontados como duvidosos. Mas nada oferece a notoriedade que o futebol, mesmo o nosso, confere àqueles que se lhe associam. Essa é que é essa!
Veja-se o caso do Sporting e do seu actual presidente. Não têm dinheiro para mandar cantar um cego, mas dá mais nas vistas ali, do que a fazer contas atrás do balcão do banco que o dispensou. Tornou-se no primeiro presidente pago pelo clube de Stromp e do marquês de Alvalade, ganha mais do que o russo Ismailov e que os treinadores que despede e contrata. Fala como se tivesse descoberto a pólvora e tem nas mãos uma poderosa arma, apetecida pelos bancos, pela indústria, pelos políticos, pelos media e pela publicidade.
Se o Sporting e o Benfica fossem fábricas, já lhes tinham roubado as máquinas, fechado Alcochete, expropriado o Seixal, feito uma reunião de credores, posto os jogadores no desemprego e os dirigentes no lay-off. Mas ilustres clubes de futebol não se tratam assim. E fazem muita falta, não é verdade?!
«24 horas» - 17 Fev 10OS INVESTIDORES continuam a usar o futebol como forma de promoverem as suas marcas porque em Portugal não há mais nada que se lhe compare quando se fala em visibilidade e retorno de investimento.
Há quem estranhe que assim aconteça, com tanto escândalo e tantos dirigentes apontados como duvidosos. Mas nada oferece a notoriedade que o futebol, mesmo o nosso, confere àqueles que se lhe associam. Essa é que é essa!
Veja-se o caso do Sporting e do seu actual presidente. Não têm dinheiro para mandar cantar um cego, mas dá mais nas vistas ali, do que a fazer contas atrás do balcão do banco que o dispensou. Tornou-se no primeiro presidente pago pelo clube de Stromp e do marquês de Alvalade, ganha mais do que o russo Ismailov e que os treinadores que despede e contrata. Fala como se tivesse descoberto a pólvora e tem nas mãos uma poderosa arma, apetecida pelos bancos, pela indústria, pelos políticos, pelos media e pela publicidade.
Se o Sporting e o Benfica fossem fábricas, já lhes tinham roubado as máquinas, fechado Alcochete, expropriado o Seixal, feito uma reunião de credores, posto os jogadores no desemprego e os dirigentes no lay-off. Mas ilustres clubes de futebol não se tratam assim. E fazem muita falta, não é verdade?!
Etiquetas: JL
2 Comments:
Aguardo a chegada do Papa para que também se tratem os males da religião. É só o que falta para vermos os três éfes em acção.
Já agora uma nota, o segundo éfe - fado - é aquilo que se vive hoje nos meandros da política; um balde de sangue, outro de lágrimas.
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