Falar verdade
Por Joaquim Letria
ESTES TEMPOS, em que a verdade fica submetida à ortodoxia do politicamente correcto e sair-se do caminho e exprimir em liberdade o próprio pensamento se converte numa actividade subversiva, podem ser surpreendentes para quem viveu outras vidas, conheceu outras gentes e travou outras batalhas.
Gostei muito de ver o Dr. Pinto Balsemão a depor no parlamento. É muito gratificante assistir ao depoimento de alguém que fala a verdade dos factos e expressa o rigor das convicções, sem ter nada a ganhar, nem ter de provar nada a ninguém.
A credibilidade das suas declarações, a vida e o mundo que se descobrem nas suas rugas e meios sorrisos, a distância que o separa de quem o precedeu naquela posição e de quem o ouviu naquela sala são a credibilidade e a distância de quem já foi primeiro-ministro e nunca se serviu disso em proveito próprio, nem então tirou benefícios dos meios de comunicação que já eram seus para ter vantagens de outra espécie.
Principalmente, não procurou calar nem edulcorou a Imprensa nas referências à sua pessoa naquela posição, nem mandou manipular as empresas de comunicação social. Exactamente ao contrário da razão pela qual esta semana teve de se prestar a este cívico incómodo.
«24 horas» de 5 Mar 10ESTES TEMPOS, em que a verdade fica submetida à ortodoxia do politicamente correcto e sair-se do caminho e exprimir em liberdade o próprio pensamento se converte numa actividade subversiva, podem ser surpreendentes para quem viveu outras vidas, conheceu outras gentes e travou outras batalhas.
Gostei muito de ver o Dr. Pinto Balsemão a depor no parlamento. É muito gratificante assistir ao depoimento de alguém que fala a verdade dos factos e expressa o rigor das convicções, sem ter nada a ganhar, nem ter de provar nada a ninguém.
A credibilidade das suas declarações, a vida e o mundo que se descobrem nas suas rugas e meios sorrisos, a distância que o separa de quem o precedeu naquela posição e de quem o ouviu naquela sala são a credibilidade e a distância de quem já foi primeiro-ministro e nunca se serviu disso em proveito próprio, nem então tirou benefícios dos meios de comunicação que já eram seus para ter vantagens de outra espécie.
Principalmente, não procurou calar nem edulcorou a Imprensa nas referências à sua pessoa naquela posição, nem mandou manipular as empresas de comunicação social. Exactamente ao contrário da razão pela qual esta semana teve de se prestar a este cívico incómodo.
Etiquetas: JL
1 Comments:
A louvável menção...
Neste Portugal desgovernado
por cavaleiros sem afoiteza
deixando o país inquinado
e empanturrado de tristeza.
Com o regime a descambar
e totalmente insensível,
a podridão tem de acabar
para um porvir admissível.
Essa espécie em extinção
da realidade social
merece a louvável menção
sem contido artificial.
É uma marca importante
ser-se, sem dúvida, credível,
contra o impudor gritante
miseravelmente audível!
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