6.3.10

Hoje, na SIC-N, e a seguir ao noticiário das 22h, o programa Plano Inclinado abordará questões da educação, incluindo os casos de bullying em escolas portuguesas. Além de Nuno Crato e de João Duque, estará presente Carlos Fiolhais, autor convidado do Sorumbático.

3 Comments:

Blogger Sepúlveda said...

Será que não se consegue arranjar um termo português para esse fenómeno?
Em particular, os órgãos de comunicação social, que têm uma importante função de exercício da língua, haviam de ter um estímulo para fortalecer a utilização da nossa língua. Em vez disso, parece que só há vontade de perpetuar a utilização parola de expressões (especialmente) em inglês, tomando-as por mais elegantes ou mais estilizadas.
Parece que a nossa língua morreu e está em vias de se substituir, o que tem ainda o empurrão do "embrasileiramento" do nosso português.

7 de março de 2010 às 17:01  
Blogger GMaciel said...

O problema com este caso - e outros - é que não há tradução portuguesa que permita sequer a aproximação ao termo original.

Quando assim é mantém-se o original e, convenhamos, é preferível ao aportuguesamento simpório que muitas vezes se faz.

7 de março de 2010 às 19:18  
Blogger Sepúlveda said...

Daqui a uns anos começamos a chamar-lhe bulingue? Bom para confundir com bólingue.
Ainda se fosse um fenómeno novo...
Nem digo que se faça como os espanhóis que chamam balloncesto ao basketball. Mas será que por exemplo basketball, em inglês, não quer mesmo dizer literalmente "cestobola" ou "bolacesto". Parece que não reparamos que os termos ingleses originais são básiscos e em geral desprovidos de grandes eloquências. Descrevem simplesmente aquilo que definem.
Até os clubes desportivos têm frequentemente um nome que é a junção da cidade origem e um substantivo (às vezes com um adjectivo como a cor). Básico.
Quem começa a falar num assunto na nossa língua tem a primazia do termo utilizado. Se começarem por lhe dar um outro nome, esse nome acaba por colar.
Se "hijacking" é referido como desvio de aviões ou piratas do ar, porque é que com o "carjacking" não acontece algo semelhante. É simplesmente por ser o termo popular veiculado com insistência pela comunicação social.
Há muitos exemplos para além destes e de "bullying". Já ouvi agência de "rating" a ser referida timidamente uma ou outra vez por outro nome que, não por acaso, não retive.
Devia haver um dos nossos inúmeros institutos que tratasse de proteger a nossa língua desta erosão por indiferença.

8 de março de 2010 às 10:53  

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