Português do caneco passa dois meses a remar
Por Joaquim Letria
PEDRO CUNHA é um jovem luso-sueco que resolveu atravessar o Atlântico a remos. Notável proeza, desempenhada ao longo de 57 dias a bordo do Sara G, uma embarcação com três postos para remadores que se revezavam de duas em duas horas e descansavam em duas cabinas à proa e à popa. Durante quase dois meses, Pedro Cunha e os seus companheiros remaram entre Marrocos e os Barbados, nas Caraíbas, percorrendo 5400 quilómetros, uma distância que muitos navegadores não são capazes de completar, naquelas duríssimas condições, nem à vela, nem de motor! Pedro Cunha, estudante de Cambridge, está agora a completar o seu doutoramento no Trinity College.
“Há coisas mais importantes a fazer,” diz ele,”como, por exemplo, acabar agora, e para já, o meu doutoramento, mas esta foi uma experiência muito interessante, e física e psicologicamente cheia de altos e baixos.”
O remador português (filho de mãe sueca) aplicou as suas poupanças nesta aventura que só espera repetir “ou fazer algo semelhante daqui a 20 anos”. ”Há quem compre um automóvel. Eu atravessei o Atlântico a remos. Estou satisfeito!” Há portugueses do caneco!
«24 horas» de 18 Mar 10PEDRO CUNHA é um jovem luso-sueco que resolveu atravessar o Atlântico a remos. Notável proeza, desempenhada ao longo de 57 dias a bordo do Sara G, uma embarcação com três postos para remadores que se revezavam de duas em duas horas e descansavam em duas cabinas à proa e à popa. Durante quase dois meses, Pedro Cunha e os seus companheiros remaram entre Marrocos e os Barbados, nas Caraíbas, percorrendo 5400 quilómetros, uma distância que muitos navegadores não são capazes de completar, naquelas duríssimas condições, nem à vela, nem de motor! Pedro Cunha, estudante de Cambridge, está agora a completar o seu doutoramento no Trinity College.
“Há coisas mais importantes a fazer,” diz ele,”como, por exemplo, acabar agora, e para já, o meu doutoramento, mas esta foi uma experiência muito interessante, e física e psicologicamente cheia de altos e baixos.”
O remador português (filho de mãe sueca) aplicou as suas poupanças nesta aventura que só espera repetir “ou fazer algo semelhante daqui a 20 anos”. ”Há quem compre um automóvel. Eu atravessei o Atlântico a remos. Estou satisfeito!” Há portugueses do caneco!
Etiquetas: JL
Afixado por: Joaquim Letria às 20:42
3 Comments:
A gesta dos navegadores Lusitanos, mesmo quando temperados com sangue Suec(a)será eterna.
Talvez seja d'esta forma que o anunciado V Império se irá cumprir.
Citando o saudoso Prof. Agostinho da Silva(mais um portugues do caneco!):«Do século XXI por diante revelará Portugal ao mundo, sobretudo pelo ser de cada um, o que se vai atingir para além do mundo, com toda a física uma metafísica; todas as coisas várias e a mesma; todos os povos um só e diferentes; todas as características uma e diferentes; todos os ideais diferentes, e um só.
Lembra-se desta "conversa vadia", caro Joaquim Letria?
http://www.youtube.com/watch?v=dkIspFyrPOs
Só os pontos geográficos eram diferentes...
;)))))
Este comentário foi removido pelo autor.
Há portugueses do caneco, sim, como o Pedro Cunha, depois temos os da imperial e ainda os do copo de três.
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