16.6.10

Ler os velhos mestres

Por Baptista-Bastos

A IDA DE UM GRUPO de banqueiros a Bruxelas possui contornos tão pouco esclarecidos como a lesão de Nani: rigorosamente, nada se sabe. Sabe-se, isso sim, que há assuntos cuja natureza nos parece sempre embrulhada em ambiguidades e evasivas. A certeza das certezas é que não nos sentimos bem, nem à vontade. A história das nossas vidas corresponde a uma decepção quase ininterrupta. Atingiu--se, em Portugal, os 10,8 por cento de desempregados, número assustador, mesmo assim enganoso: há mais, muitos mais portugueses sem emprego. Ninguém espera que o vistoso grupo de banqueiros tenha viajado a Bruxelas com o coração apoquentado pela nossa desgraça, e o alvoroço de quem se consome na procura de uma solução. (...)

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