Luz - Ocupação de herdade, 1975
Fotografias de António Barreto- APPh
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Clicar na imagem, para a ampliarNaquele Verão, num domingo, fui passear para o Alentejo. Perto do Gavião, a circulação estava interrompida. Havia agitação. Fiquei por ali umas horas a observar. Uma herdade estava a ser ocupada. Os varapaus não denunciam especial violência. Mas várias armas não enganam e mostram bem ao que se vinha. (1975)
Etiquetas: AMB
Afixado por: António Barreto às 12:00
4 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Espero bem que este tipo de imagens nunca mais regressem, pois não é forma de resolver nada; no entanto, quando alguma população com muitas dificuldades, começa a não ter forma de se alimentar convenientemente, o que fará quando souber desta questão seguinte?:
Sabendo que em muitos refeitórios das grandes empresas, são diariamente desperdiçadas e deitadas fora incontáveis refeições, venho por este meio pedir a quem lê este blogue, que também leia uma Petição Pública que existe na NET, relacionada com este assunto e que pede uma alteração/adaptação da Lei de Saúde Pública.
Caso concordem assinem e divulguem com toda a alma. Temos de ser mais exigentes com a nossa forma de viver e com quem nos representa e governa.
É este o link para a Petição:
Petição Desperdício Alimentar
ID da Peticao: Cidadao
A sua petição está alojada em:
http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao
Agradeço a atenção,
António Costa Pereira
cidadão português
Gostaria que este meu comentário feito neste local - duma forma um pouco abrupta e nada sorumbática -, não ofendesse os bloguistas residentes mas, funcionasse como um grito de alerta ( "Bethaniamente" falando ), pois as opiniões de quem escreve neste blogue têm dois méritos:
1 - são sensatas e honestas
2 - são ouvidas
O escrever aqui desta forma "não-convidada", digamos assim, é apenas resultado da dificuldade existente em passar esta mensagem a quem possa ajudar a acabar com este criminoso desperdício alimentar.
O que se passou em 1975 no Alentejo incomodou muita gente. Especialmente gente séria e honesta que não tinham, nem têm, culpa nenhuma do que se passava no Alentejo.
Afinal só tem fome quem não quer trabalhar e, nós os ricos, não temos culpa nenhuma que Portugal esteja cheio de malandros.
Nós não somos como esse capitalista vermelho de nome Belmiro de Azevedo que disse "O povo quando tem fome tem o direito de roubar".
Era o que faltava!!
Afinal só tem fome quem não quer trabalhar e, nós os ricos, não temos culpa nenhuma que Portugal esteja cheio de malandros.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem assim era nos dias da velha senhora, especial e precisamente no Alentejo, nem é bem assim nos dias que ora correm.
Varejar a árvore tem destas coisas: apanham-se as maduras mas caem também as verdes.
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