2.8.10

«A Origem» - alguém viu, e quer comentar?

20 Comments:

Blogger Catarina said...

Espero ver este filme hoje ou amanhã!

2 de agosto de 2010 às 17:03  
Blogger macy said...

Fui ver no sábado. Nos primeiros 15 minutos pensei "ora bolas, é um matrix light". Enganei-me! Muito bom. Muito bem construído este filme. DiCaprio tem uma excelente performance bem como o restante elenco. Recomendo.

2 de agosto de 2010 às 21:40  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Pois... E é preciso estar com MUITA atenção, para não nos perdermos com as sequências de «sonhos dentro de sonhos dentro de sonhos»...

E há algumas cenas que me pareceram exageradamente longas (como as da neve, que se vêem neste trailer)

2 de agosto de 2010 às 21:47  
Blogger Catarina said...

Vi o filme “Inception” ontem à noite. Muito bem concebido e realizado. Muito boa interpretação por parte de Leonardo, como sempre. Até onde nos pode levar a imaginação? As cenas na neve foram, de facto, um pouco longas.

Achei que o movimento giratório do pião estava a abrandar...e o Carlos, o que deduziu? : )

4 de agosto de 2010 às 11:01  
Blogger Catarina said...

Carlos, não respondeu à minha pergunta! Estou com curiosidade....

4 de agosto de 2010 às 20:49  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Catarina,

Pois... o pião (como a peça de xadrez que a jovem faz ao torno) é muito importante, pois serve para as personagens saberem se estão a sonhar ou não.

Por isso, o aparecimento dele na cena do japonês fez-me confusão, pois trata-se de um sonho e ele não devia estar ali.

De qualquer forma, para que o filme se percebesse bem era preciso vê-lo novamente, o que não tenciono fazer...

(Talvez vá ver novamente o do Polansky)

4 de agosto de 2010 às 21:38  
Blogger Catarina said...

A penúltima cena do filme é quando Dom Cobb (Leonardo) vê, finalmente, o rosto dos filhos e vai ao seu encontro. O pião fica a rodar em cima da mesa. Continua a rodar ou eventualmente pára? Eu prefiro pensar que eventualmente irá parar e que, consequentemente, não se trata de um sonho...

4 de agosto de 2010 às 22:08  
Blogger Catarina said...

Relativamente ao japonês parece que ele ficou em sonho durante muitos anos e lá envelheceu. Foi assim que interpretei aquela parte do filme.

4 de agosto de 2010 às 22:11  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Quando nos explicam para que serve o pião, não é referido nada quanto ao facto de estar a andar ou parado. Só é dito que a sua presença significa (para quem o tem) que não está a sonhar.

Assim sendo, e salvo algum pormenor que me tenha escapado, também não é atribuído significado ao facto de o pião ir abrandando até parar.

Talvez quem tenha visto o filme com mais atenção nos saiba elucidar.

4 de agosto de 2010 às 22:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Quanto ao japonês, sim. Envelheceu imenso, o que se explica devido ao "tempo do sonho" ser MUITO superior ao tempo acordado.

4 de agosto de 2010 às 22:14  
Blogger Catarina said...

A sua interpretação sobre o pião também faz sentido. Eu e a amiga com quem vi este filme ficámos com a ideia (sem termos falado durante o filme) que havia significados diferentes entre o rodar e o parar. Quando, depois, falei com o meu filho ele interpretou da mesma forma que eu. Vou tentar pesquisar na net.

4 de agosto de 2010 às 22:25  
Blogger Sepúlveda said...

Este comentário foi removido pelo autor.

5 de agosto de 2010 às 10:09  
Blogger Catarina said...

Não, Sepúlveda. Se o pião pára de rodar isso significa realidade. : ) E eu “vi” que o pião estava a abrandar o seu rodopio (na ultima cena) porque quis ser optimista. Preferi pensar que Dom, de facto, estava a viver a realidade quando, finalmente, se encontrou com os filhos. : )

5 de agosto de 2010 às 10:19  
Blogger Sepúlveda said...

(Enganei-me no comentário anterior.)

É como diz a Catarina. O pião pode estar presente nos sonhos, mas se ele parar é por não ser um sonho. Mas dificilmente ele estaria nos sonhos de outros em que Cobb entrasse (e estaria pela projecção subconsciente pelo que não pararia como na relaidade), por esses não conhecerem bem o pião.
Como seria o funcionamento da peça de xadrez ou de outras? Seria só pelo peso e textura que um indivíduo saberia que não é um sonho?

Só encontro uma falha explicativa no filme, como noutros do género. Como é que a máquina de ligação de sonhos (que está a ser sonhada) funciona dentro de um sonho da mesma forma que funciona na realidade? Até tem o efeito de acelerar o sonho dentro do sonho dentro do sonho... e por aí fora.

Outra coisa de que me apercebi ainda a ver o filme mas a que não liguei pelo entusiasmo: que sorte que, com tanto tiroteio em volta da carrinha e na cena da neve, só o Saito é que é baleado e nem morre logo (e estou ciente de que o tempo real desse ferimento é o da cena da carrinha).

Uma curiosidade: para além das projecções de segurança, nenhuma das personagens principais morre (mesmo que fosse só no sonho). É um final "feliz", apesar de envolver uma forma encapotada de imposição e obedediência submissa involuntária (fora dos sonhos).

5 de agosto de 2010 às 10:20  
Blogger Sepúlveda said...

Eu também estava na expectativa, no final. Estava a querer que o pião parasse. Pela lógica do que percebemos e vimos, ele pararia, uma vez que já estavam todos fora dos sonhos e apesar das roupas e tamanhos das crianças parecerem as mesmas das projecções de Cobb.

5 de agosto de 2010 às 10:23  
Blogger Catarina said...

Relativamente à peça de xadrez (bispo) da rapariga também fiquei curiosa porque não me apercebi qual a característica que a definia.

5 de agosto de 2010 às 10:36  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O importante era que a pessoa tivesse sempre consigo um pequeno objecto (real e concreto), cuja função era «Se o vejo, é porque estou acordado».

O rapaz tinha o pião, ela fez aquela peça. Mas podia ser outra coisa qualquer.

5 de agosto de 2010 às 12:40  
Blogger Catarina said...

O próximo filme a ver vai ser “O Escritor Fantasma” . Depois lhe darei a minha opinião. : )

5 de agosto de 2010 às 12:49  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Faz muito bem!

Também é preciso estar com atenção a alguns pormenores, nomeadamente:

ao jipe BMW, que aparece 2 vezes em situações semelhantes, mas diferentes;

ao uso do GPS desse mesmo carro (nomeadamente ao que ele tem em memória);

à cara do pai do soldado morto (que aparece por várias vezes, mas em cenas completamente diferentes);

etc

É por isso que eu tenciono voltar a ver o filme (para "fechar essas pontas")

5 de agosto de 2010 às 13:02  
Blogger Catarina said...

Obrigada pelas dicas! : )

5 de agosto de 2010 às 13:05  

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