Está lá fora o inspector
A PRIMEIRA iniciativa para rever a Constituição da República Portuguesa, na altura escrita e aprovada de fresco, foi da autoria de Francisco Sá Carneiro e continha um item memorável.
Rezava mais ou menos assim: Portugal aceita os limites à sua soberania decorrentes da integração europeia.
Isto de um país aceitar voluntariamente e por sua iniciativa limites à própria soberania seria coisa para arrepiar qualquer patriota. Mas a verdade é que as pátrias dos conservadores - sejam eles de que colorações forem - já não são o que eram. As pátrias passaram a ter o símbolo do mercado e a cor do dinheiro. (...)
Rezava mais ou menos assim: Portugal aceita os limites à sua soberania decorrentes da integração europeia.
Isto de um país aceitar voluntariamente e por sua iniciativa limites à própria soberania seria coisa para arrepiar qualquer patriota. Mas a verdade é que as pátrias dos conservadores - sejam eles de que colorações forem - já não são o que eram. As pátrias passaram a ter o símbolo do mercado e a cor do dinheiro. (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: autor convidado, JPG
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 11:28
1 Comments:
Diz aquele Senhor que se senta numa cadeira de um gabinete, numa sala do Palácio de Belém, que temos de ouvir com muita atenção os senhores da OCDE, porque eles são muito entendidos da matéria.
Estranho que em Portugal, não tenhamos senhores tão entendidos da matéria e, sobretudo melhor conhecedores das características que definem o país e a sua sociedade.
Estranho ainda que esse tal Senhor que se senta numa cad..., ok, ok, eu desenvolvo... que esse tal Senhor, professor de finanças, que em tempos afirmou nunca ter dúvidas e raramente se enganar, se remeta agora à condição de ouvinte dos outros senhores que sabem muito acerca de finanças, de economia e de como funciona a casa alheia.
Recordo-me dos meus tempos de estudante, em que apareciam na sala de aula, uns "maduros" com idade para serem pais dos mais novos, que tinham a designação de "ouvintes", esses eram já veteranos do "chumbo" e da "repetência" e na mair parte das vezes, andavam ali, só para passar o tempo e lixar o dinheiro aos pais.
Hmmm?
Encontramos semelhanças?!
Pois... é natural...
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