20.11.10

PELO menos em Lagos, a Portugal Telecom contornou, da forma que se vê, a carência de tampas com o logótipo da empresa: as letras P e T foram manuscritas no cimento, ainda fresco. Tudo bem, cada um sabe de si; mas será mesmo necessário, em casos desses, recorrer aos serviços de analfabetos (não "analfabetos funcionais", mas "analfabetos propriamente ditos"), como atesta a tampa de cima da imagem da direita?

8 Comments:

Blogger Bmonteiro said...

Não acertam/os uma.
Num país de treinadores de bancada, qq bicho careta consegue fazer de artista ou engenheiro.
Quanto aos grandes chefes, todos doutores, todos engenheiros, todos incapazes de tratar do pormenor.
Dedicados aos grandes problemas do Estado ou da Empresa, deixam os acabamentos, o pormenor, para os analfabetos - são superiores a estas insignificâncias, não têm tempo para isso.
Bastam-lhes os dividendos da Empresa ou a banca-rota do Estado.
Nada a fazer.
BM

20 de novembro de 2010 às 18:03  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Pois, mas repare-se num pormenor:

Na imagem da esquerda (e que representa a maioria das tampas), as letras foram escritas uma a uma...

Mas a da direita mostra que, a certa altura, um "cérebro" decidiu arranjar um molde - o que até tem lógica.
O que ninguém explicou aos funcionários é que o molde é para usar correctamente, e não invertido...

20 de novembro de 2010 às 18:14  
Blogger José Batista said...

Ora, Carlos Medina Ribeiro, faça o favor de não ser exigente. Lá na escola superior de educação ou nas novas oportunidades onde eles se formaram as noções de inversão e simetria não devem fazer parte dos currículos, nem das competências, nem de nada...
Por isso, não se lhes devem atribuir culpas, quero dizer, responsabilidades.
Ora essa.

21 de novembro de 2010 às 00:01  
Blogger A Mim Me Parece said...

"BANCA-ROTA"? "banca-rota"? Kers ver cu gajo da PT agora cumentáqui?

21 de novembro de 2010 às 18:21  
Blogger José Batista said...

São provavelmente gralhas, amigo, "a mim me parece".
Que vão acontecendo a quase todos.
E depois, bancarrota, banca-rota, banca rasgada, banca que amarrota, banca que (nos) rouba, banca que "arrota", banca que (à nossa custa) se farta, etc., tudo parece sinónimo, a condizer com o país, seus governantes e governados, sejam opinantes ou estejam calados.
Além disso, cada um pode reclamar um acordo ortográfico especialmente para si. Quem duvidar que leia os normativos e os textos dos responsáveis e executores do ministério da educação (?)
Que há-de a gente fazer?
Olhe, vamos gralhando, quanto mais inconscientemente mais autenticamente. E, se nos descuidamos, ainda nos pespegam com um diploma de altos estudos, senão mesmo uma condecoração e muitos elogios.
Sabe-se lá.

21 de novembro de 2010 às 23:37  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

José Batista

Neste caso, não se trata de gralhas (nem ortográficas nem de outro género).
O funcionário, simplesmente, imprimiu as letras do avesso.

Em vez de P.T., ficou .T.P, mas com o P virado para a esquerda.

22 de novembro de 2010 às 11:09  
Blogger José Batista said...

Pois, Caro Carlos Medina Ribeiro.
Isso já estava claramente explicado.
O meu anterior comentário apenas foi motivado pela (anterior) crítica humorística de "A Mim Me Parece"...

22 de novembro de 2010 às 12:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ah, OK!

Abraço

CMR

22 de novembro de 2010 às 12:27  

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