Dr. Miguel Relvas, um caso exemplar
Por C. Barroco Esperança
NÃO consta do currículo que o ministro apresentasse a esse
areópago do saber e da ética – a Universidade Lusófona –, a falsificação de
moradas que lhe tornou mais suculento o vencimento de deputado e que certamente
lhe poderia dar equivalência a maratonista. O dom da ubiquidade, com quatro
moradas diferentes, três em Tomar e uma em Lisboa, ainda o há de conduzir à
santidade dado que a Santo António bastaram duas, Lisboa e Pádua, para o elevarem
aos altares.(...)
Texto integral [aqui]Etiquetas: CBE
4 Comments:
No blogue 'DE RERUM NATURA' pode ver-se uma foto muito curiosa, com a seguinte legenda:
«Toda a gente a discutir se o "curso" foi tirado em 2006/2007, e afinal já tínhamos Dr. em 2004!!...» . A justificação para tão estranha frase pode ver-se [AQUI].
Já agora, no primeiro comentário ao "post" que CMR refere, há uma outra revelação que confirma a precocidade doutoral do senhor não dr Relvas. Cito:
(...) "em 4 de Outubro de 2003 Relvas já era Dr. Segundo placa de inauguração existente na Junta de Freguesia de S.Paio de Antas (em Esposende).
(...)
Cumprimentos,
Manuela Almeida"
O fenómeno é, portanto, universal.
Mas nada que faça mossa ao senhor não dr Relvas.
Olha se fazia...
É caso para dizer: ó Relvas, licenciaturas há muitas, seu palerma!
É claro que o caso Relvas, mais um epifenómeno do abastardamento político nacional, não pode distrair-nos do caso SLN/BPN onde a nata da política vai passar incólume.
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