O falhanço de uma ideologia
Por A. M. Galopim de Carvalho
PRIMEIRO, na escola primária e, depois, nos primeiros anos
do liceu, cumprimos, sem quaisquer problemas, a filiação obrigatória na
Mocidade Portuguesa, de início como lusitos, até aos 10 anos, e a seguir como
infantes até aos 14. A
farda, incluindo um par de botas, era dada pela delegação local às crianças
cujas famílias não dispunham de posses para a comprarem e vendida, a preço
relativamente acessível, às que não precisavam desse apoio. O “Fred”, Alfredo de
seu nome, órfão de pai e mãe, aos cuidados de uma avó a trabalhar aqui e ali,
onde quer que a chamassem, precisou dessa caridade. O meu pai, empregado de
escritório, teve de me comprar duas, pois que, enquanto uma ia a lavar, havia
que vestir a outra. Não me comprou botas, porque botas já eu usava, das grossas
e reforçadas com duas fiadas de cardas.
Texto integral [aqui].
NOTA (CMR): nos casos (como este) em que os textos integrais estão noutros blogues, é neles que os eventuais comentários deverão ser afixados.
Etiquetas: GC
2 Comments:
Também fui obrigado a frequentar a "coisa", de onde me pirei no então 6.º ano, para a Milícia, onde, apesar de tudo, me dei bem.
NOTA: nos casos (como este) em que os textos integrais estão noutros blogues, é neles que os eventuais comentários deverão ser afixados, e não aqui.
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