27.3.13

Apontamentos de Lisboa

Há dias, um blogue dedicado a Lisboa insurgia-se contra a variedade de placas com o "número de polícia" nas portas das casas, e ilustrava o protesto com umas 3 fotos, tiradas em ruas diferentes.
Pois bem;  aqui fica uma outra colecção, tirada apenas do lado nascente da Av. Almirante Reis (e só entre o 52 e o 172). E havia muitas outras variedades, que aqui se omitem - estas já chegam...

3 Comments:

Blogger José Batista said...

Sobre este assunto, tenho uma história curiosa. Em 2004, quando troquei de casa, em Braga, disseram-me que tinha que ir à câmara tratar do nº de polícia. Lá fui perder uma manhã e pagar estacionamento, para tratar do assunto com os devidos requerimentos. Quando paguei, cinco ou seis euros, já não me lembro, perguntei se aquele dinheiro era para alguém ir à minha porta gravar o número. Ignorância a minha, disseram-me que não, que isso era matéria da minha responsabilidade. Interroguei então sobre qual era o número para poder ir adquirir o necessário. Surpresa, não mo podiam dizer logo, eu tinha que lá voltar uma semana depois para saber se tinha sido deferido o meu requerimento e para saber qual era o número. Assim fiz, nova manhã e nova despesa de estacionamento para me dizerem qual era o número de polícia da minha porta. Pois bem, a história ainda não acabou. Os meus vizinhos, ou porque não quisessem pagar ou dar-se ao trabalho ou ambas as coisas, afixaram eles os seus números. Mas, e aqui há outros aspectos curiosos, por mais que eu lhes dissesse que era melhor acertarem os seus números pelo meu, que já conhecíamos e por outro que também já havia na porta de outro morador, várias pessoas optaram por usar o nº do lote dos construtores. Daqui resultou que o meu número é também o número do lote do meu vizinho da frente, o qual, perante o meu pedido, apenas aceitou fazer uma numeração dupla: o numero de polícia ficou por baixo do nº do lote (que é igual ao meu). Ora, isto tem resultado no facto de as cartas dele serem muitas vezes colocadas na minha caixa. E lá vou eu, cada vez que isso acontece, colocá-las na caixa dele. O contrário é que nunca se verificou, não sabendo eu se já fiquei sem correspondência por esse motivo, mas desconfiado de que isso já se terá verificado.

É por coisas destas que acho o meu povo muito curioso, às vezes absurdamente curioso...

27 de março de 2013 às 15:23  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Há uns anos, fui a uma rua para os lados do Cacém onde todas as casas tinham 3 números:
O Lote, o Bloco e o número de polícia.

27 de março de 2013 às 20:16  
Blogger José Batista said...

É caso para dizer, caro CMR, que entre nós não há limite para a "loucura".

Deve ser por isso que estamos como estamos... E depois, a "cozinheira" alemã trata de nos "frigir". Ora, quem nos mandou a nós saltar para a "frigideira"?

Enfim...

27 de março de 2013 às 22:41  

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