28.3.13

Esta, sim, tem (ou teria...) lógica

Dado que o grande problema dos carros deste género é a sua limitada autonomia, a primeira fase de uma eventual massificação passa, necessariamente, por dar prioridade a frotas - veículos que se movam em zonas restritas e, de preferência com recolha em locais certos (para carregamento das baterias). É o caso de veículos como os dos aeroportos, portos, correios, piquetes (da água, da electricidade, etc) e, também, dos táxis, como aqui é abordado.
A ideia anterior (semear postos de carregamento - que já vão na 2ª geração! - à espera que as pessoas comprem carros para lá os carregarem) implicou queimar uma etapa necessária e, por isso, deu disparate.

4 Comments:

Blogger José Batista said...

E será que isto tem mesmo (alguma) viabilidade, caro CMR?

Tenho tantas dúvidas...

28 de março de 2013 às 22:04  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em termos puramente técnicos, tem.
Em termos práticos, talvez não.
E digo que "não" por causa dos intervenientes:
Por um lado, temos os taxistas de Lisboa, com o nível que se sabe; por outro lado, um autarca que se mostra incapaz de resolver (ou, sequer abordar) problemas muito mais simples de "mobilidade", como o estacionamento ilegal.

As verbas em causa podem não ser aliciantes.
Seria necessário que os táxis acedessem aos postos de carregamento. São às dezenas, mas estão sempre ocupados com carros, indevidamente.

Tudo indica que é mais um balão inconsequente, devido às autárquicas que se avizinham.

29 de março de 2013 às 08:19  
Blogger José Batista said...

Pois, perguntei porque, aqui em Braga, conheço um local de carregamento de carros com bateria eléctrica onde nunca vi nenhum a ser recarregado. E passo nesse sítio muito frequentemente...

29 de março de 2013 às 11:49  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em todo o lado, há inúmeros carros por cada bomba de gasolina.
Para os carros eléctricos, é ao contrário: há inúmeros locais de carga para uma dúzia de veículos!

Foi uma das muitas ideias de Sócrates, que os apaniguados (desde simpatizantes a ministros e autarcas) seguiram acriticamente, incapazes de lhe explicarem que o caminho não era esse.
Mas como quem paga é o mesmo... siga a festa.

29 de março de 2013 às 12:28  

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