O Governo português no funeral do Chipre
Por C. Barroco Esperança
O GOVERNO português, formado por um conjunto heterogéneo de indigentes intelectuais de parcas habilitações académicas, politicamente formatados nas escolas das juventudes partidárias e nas suas universidades de verão, com académicos reputados, sem a menor sensibilidade política, teria de produzir uma comissão liquidatária do que resta do País.
Unidos por um ódio patológico a tudo o que cheire a herança do 25 de Abril, a direitos dos trabalhadores e a datas relacionadas com a liberdade, imbuídos de ódio cego a tudo o que cheire a socialismo ou onde o adjetivo social apareça, deitaram fora as promessas eleitorais do mais néscio governante desde a ditadura de Pimenta de Castro, empossado como primeiro-ministro, e apostaram fazer de Portugal um laboratório neoliberal, quiçá como exemplo para os outros países, «custe o que custar». (...)
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