Creio na ressurreição e no ámen, só não acredito na vida eterna
Por C. Barroco Esperança
HÁ DOIS anos vi-me suspenso, por duas jovens enfermeiras, a
caminho do banho. Pensei que quatro décadas antes não seriam elas a
levar-me, inversa seria a situação, mas não adivinhava o que sucedera e
porque não me obedecia o corpo.
Descri da minha identidade, pedi a um enfermeiro para ver na NET o meu nome, queria certificar-me de quem era. Vi a minha mulher, reconheci-lhe a voz doce a segredar-me que fora grave a situação, dir-me-ia tudo à medida que perguntasse e preveniu-me para ter cuidado com o que dizia, carregava falsas memórias, já tinha inventado um cancro a uma amiga, reformado outra, com 40 anos, e concebido tolices várias. (...)
Texto integral [aqui]Descri da minha identidade, pedi a um enfermeiro para ver na NET o meu nome, queria certificar-me de quem era. Vi a minha mulher, reconheci-lhe a voz doce a segredar-me que fora grave a situação, dir-me-ia tudo à medida que perguntasse e preveniu-me para ter cuidado com o que dizia, carregava falsas memórias, já tinha inventado um cancro a uma amiga, reformado outra, com 40 anos, e concebido tolices várias. (...)
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