15.6.13
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10 Comments:
Esta afirmação é do muito estimável Nicolau Santos, cujos textos leio sempre com atenção...
Bom, Nicolau Santos estampou-se.
Acontece a todos. Convém é que não seja com muita frequência...
A não ser que o erro não seja dele.
Ontem, 3 vezes 0 ainda era 0.
Hoje, não sei.
Há uns anos, correspondi-me, durante algum tempo, com o Nicolau Santos (foi a propósito do uso do "porque" e do "por que" nas suas crónicas).
Por isso, estou à vontade para hoje lhe enviar este recorte...
Vamos ver o que responde.
Engraçado, sobre o "porque" e o "por que", suponho que os ingleses estão melhor do que nós, não há possibilidade de se enganarem, pois têm o "Why", a que poderíamos fazer corresponder o nosso "por que" e o "Because" a que corresponde o nosso "porque".
Isto se não meti água, claro. Que o meu inglês é daqueles aprendido em duas horas por semana em três anos lectivos do liceu...
Não é bem o mesmo problema, porque o "why" aparece na pergunta e o "because" aparece na resposta.
A confusão habitual surge quando o "porque" e o "por que" aparecem na pergunta.
Note-se, por exemplo, na pequena diferença existente nestes 2 diálogos:
Díálogo A:
- Porque esperas?
- Espero porque me apetece.
Díálogo B:
- Por que esperas?
- Espero pela minha mãe.
--
No 1.º caso, pergunta-se «"porquê" esperas?»
No 2.º caso, pergunta-se «por [que ou qual] coisa esperas?»
Pode ser que seja assim, caro Medina.
Mas eu continuo com dúvidas sobre a forma que usou na pergunta do primeiro diálogo. Parece-me até que melhor era usar o "por que":
- Por que (motivo) esperas?
ou
- Por que (razão) esperas?
- Espero porque me apetece.
Vou ver se algum professor de português me esclarece melhor. A não ser que haja algum comentarista disponível para o fazer...
Pode ver a resposta [AQUI], nos comentários afixados.
Pois bem caro Medina.
Já não preciso ir chatear nenhum colega.
Muito bem haja.
Abraço.
Resposta (por mail) de Nicolau Santos:
«Estimado Senhor
Claro que é um erro de palmatória.
Eu tinha juros «próximos de» zero, foi necessário cortar, cortei mal, saiu asneira.
As minhas desculpas.
Melhores cumprimentos.
Nicolau Santos»
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