Neptunistas, vulcanistas e plutonistas
1ª parte
Por A. M. Galopim de Carvalho
Por A. M. Galopim de Carvalho
EM
FINAIS do século XVII e alvores do século XVIII, quando os fósseis começaram
a ser entendidos como restos de seres
vivos do passado e não como o resultado de fantasiosas “virtudes petrificantes”,
surgiam na Europa diversas teorias que tentavam explicar a formação das rochas e
as respectivas estruturas bem à vista no terreno, em especial nas montanhas,
numa perspectiva de compatibilização de uma ciência em surgimento com a ideia
clássica da criação do mundo retirada da leitura literal do Livro do
Génesis. À medida que surgiam novos conhecimentos e que o método
científico se impunha, estas teorias foram-se afirmando e ganhando
corpo. Um facto decisivo nesta caminhada foi o reconhecimento, como tal, de
fósseis marinhos no interior dos continentes e, em muitos casos, em regiões
montanhosas, levando a crer na existência de um grande oceano primordial que as
recobrira até aos cumes mais elevados. (...)
Texto integral [aqui]Etiquetas: GC
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