Apontamentos de Lisboa
Também nos jardins há filhos e enteados... As fotos são desta manhã, e documentam o estado dos bancos da Praça Gonçalo Trancoso, a 100 metros da outra, que ontem aqui se mostrou, e onde tudo está "um brinquinho".
Talvez a explicação da diferença esteja nos moradores (neste bairro, é frequente serem eles a tomar em mãos o arranjo dos ajardinamentos). Não sei.
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 08:00
5 Comments:
Uma coisa é a degradação natural das coisas outra é a destruição pelos mau-maus do sítio.
A única forma de ver os equipamentos públicos em bom estado é haver a participação individual e coletiva das populações na defesa do que é de todos.
Enquanto se pensar o Estado ou a Câmara arranja, limpa, eu pago os "meus" impostos, nada feito.
Neste 2.º caso, trata-se do apodrecimento natural das madeiras.
O certo é que os 4 bancos ali existentes não se podem, simplesmente, usar.
Fechando o círculo vicioso, essa falta de uso propicia a degradação do espaço.
Além disso, a toda a volta destes bancos só há lixo.
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Há outras explicações possíveis para o facto de estas 2 situações (de jardins próximos) serem tão diferentes.
Uma delas, poderia ser morar o presidente da Junta de Freguesia no recanto do jardim agora recuperado.
Outra explicação é a habitual de 4 em 4 anos: as eleições estão à porta, e é preciso fazer pela vida.
Como não se pode (ou não se quer?) acudir a tudo, recupera-se o jardim mais visível e deixa-se o outro para trás.
Claro que todos nós sabemos que em época de eleições há sempre um último puxar do lusto para a festa. O estabelecimento de prioridades assentam em critérios muito pessoais, normalmente para satisfação de agremiados e famílias simpatizantes de vulto.
A participação cívica ativa na defesa dos equipamentos também passa pela exigência aos responsáveis a manutenção da funcionalidade dos mesmos.
É com profunda tristeza e mesmo de revolta que vejo o estado de abandono e destruição de espaços criados há tão pouco tempo, como dos Polis, onde se gastaram quantias exageradamente elevadas. Houve empreitadas de requalificação e construção de espaços ajardinados que, porventura, nunca foram objeto de receção e o acionamento de garantias para suprir deficiências não foi ou não é feito. O que vejo, em muitos casos, é o abandalhamento e abandono de locais,com a justificação de não haver verbas para a sua manutenção. Pode concluir-se que o que interessou foi pura e simplesmente esbanjar verbas de comparticipações comunitárias de que aproveitaram apenas alguns. Só deveriam ter sido executadas as obras que tivessem o funcionamento garantido no futuro e que fossem úteis às comunidades.
Tudo isto faz lembrar certos figurões que por aí andam que, não tendo onde cair mortos, pretendem ser “gente” comprando carros de encher o olho sem ter dinheiro para lhe mudar os pneus.
lápis azul de volta!... pelas mãos de um suposto democrata...
Na R.Cons. Martins de Carvalho, Restelo,alguns canteiros estão a ser tratados pelos condomínios.
Lá vai o tempo, em que em anos de eleições, a CML ali fazia chegar algumas intervenções.
Sursum corda.
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