5.8.13

No país do "Simplex" - Pergunta de algibeira

Av, 5 de Outubro - 2 Ago 13
Quando se fala de privatizações, há sempre duas dúvidas que se colocam:
Se as empresas dão prejuízo, como é que podem ter compradores? E, se dão lucro, porque é que o Estado as vende?
Estão no 2.º caso os CTT que têm vindo a fechar estações umas a seguir às outras - parece que isso torna a empresa mais rentável e apetecível para quem a queira comprar (algo que, pelos vistos, é muito mais importante do que o serviço público que presta).
Bem... talvez isso seja verdade. O que já não se compreende é que esta seja uma imagem frequente, mesmo em estações abertas ao púbico: Venda de selos... «Fora de serviço».
Ora, se a função principal dos correios é entregar correio (ou será vender lotarias, livros, e coisas da treta?), e se a maior parte da correspondência precisa de selos... como é?!
.
PERGUNTA: em cima, à direita, vê-se uma ranhura. Alguém sabe para que serve?

5 Comments:

Blogger José Batista said...

Utilizador que tenho sido dos CTT ao longo de muitas décadas, sempre tive simpatia pela empresa e pelo que simboliza.

Mas cada vez prezo menos o serviço prestado e vejo com tristeza a evolução que sofre. Ressalvo, no entanto, que nunca tive quaisquer razões de queixa dos funcionários.

Faz tempo, enquanto enviava uma carta, a funcionária perguntava-me se queria comprar umas bolas para apertar nas mãos. Olhei-a meio incrédulo e perguntei-lhe porque é que me fazia tal proposta. Respondeu-me a meia voz: - é para cumprir os meus objectivos... Olhei-a novamente, do modo mais sereno que consegui compôr e saí. Isto aconteceu na que suponho ser a maior estação de correios do país.

Numa outra estação mais pequena, próxima da escola em que trabalho, são agora comuns as filas de espera, com um tempo que pode ser de muitos minutos. E eu detenho-me a pensar: quanto tempo perdido, se multiplicado por todas as pessoas que, como eu, têm o tempo contado, para uma empresa que faz serviço público funcionar com poucas pessoas, bem menos do que as que seriam necessárias.

Ainda uma outra estação, bem longe das que referi anteriormente, e sempre com bastante gente quando lá fui, está agora fechada.

Mas o que me fez passar das medidas aconteceu recentemente, no dia quinze do mês passado: tendo enviado uma quantia de 200 euros em vale postal, supondo que seria entregue nos próximos dois três dias, só foi entregue exactamente oito dias depois!, para a pessoa o ir levantar no dia seguinte.
Cheguei a ter uma reclamação rascunhada, devidamente pormenorizada, para ir lá deixar no livro amarelo, mas, a falta de tempo, e para não me chatear mais, levou-me a acabar por não reclamar.

É uma indecência. Parece que temos uns governantes apostados em destruir tudo o que ainda funciona.

5 de agosto de 2013 às 12:30  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Envio, com frequência, correspondência para o meu filho, em Lagos.
Vai sempre em correio verde/azul.
Normalmente, era levantada às 19h e entregue no dia seguinte.

O último envio (há um par de semanas) demorou 48h (e já omito os extravios anteriores).

Se, pelo meio, se mete uma 6ª-feira, um sábado ou um domingo...

5 de agosto de 2013 às 13:04  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Continuo à espera da resposta à pergunta colocada no final do 'post'.

5 de agosto de 2013 às 13:05  
Blogger Luís Bonito said...

Havia antigamente um porta moedas electrónico, será para isso?

5 de agosto de 2013 às 13:25  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Sim, mas NUNCA funcionou!

O autocolante que se vê por baixo da fenda tapa a indicação de «Insira aqui...».

Também o cartão Net-Post, especialmente concebido para os CTT (navegar na Net e comprar selos) foi um flop.
Cheguei a ter um (custava 1100$$)

5 de agosto de 2013 às 17:01  

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