Os pinta-paredes (70)
Ao contrário da generalidade dos grafitos existentes em Lisboa, estes (que ornamentam os vidrões) são bem feitos e, quase sempre, com humor.
Aqui ficam três aspectos de um deles, existente na Rua D. Filipa de Vilhena, onde a referência aos "porquinhos" é reforçada (embora involuntariamente) com o lixo que alguns munícipes da zona ali colocam - como, por sinal, é de norma em toda a cidade.
2 Comments:
Os bonecos ainda escapam,mas são raros.
O pior é o resto.Tenho isso em frente à minha casa.Tudo começou há anos quando objectos recicláveis com dimensões incompatíveis com as aberturas dos depósitos eram encostados a estes.O transporte que os recolhia demorava e a pouco e pouco,as virtudes portuguesas vêm sempre ao de cima,vizinhos noctívagos foram encostando toda a trampa imaginável que traziam de casa.Uma lixeira pois.Por mais que a câmara a limpe mais a caca se acumula.Se calhar só acaba com repressão,é triste constatá-lo.
No meu bairro, as pessoas colocam o lixo em todo o lado, mesmo de dia e à frente de toda a gente.
Junto a vidrões, árvores, candeeiros, paredes, etc.
Falta, pois, o mais convincente: censura social.
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A solução (já experimentada com êxito noutros países) consiste em NÃO RECOLHER esse lixo.
Noutros lados (conheci alguns, na Alemanha), os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio em frente às respectivas casas - e ai de quem ali deixar lixo!!
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