Eu estou cá para dar soluções
Por Ferreira Fernandes
COM TODA a consideração que Paulo Bento merece, se o nosso objetivo é ir ao Mundial do Brasil - porque é Mundial e, sobretudo, porque é no Brasil - quem deve dar a tática é Rui Machete. Está bem, Machete é capaz de ser mau exemplo, mas o que eu quero dizer é que isso de nos apurarmos é assunto do Palácio das Necessidades. E qual é a nossa necessidade mais premente? Ir ao Mundial. A FIFA, a organizadora, tem mais membros (209) do que a ONU (193). Um só Estado onusino, o Reino Unido, tem quatro seleções: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Ora, se é possível dividir para reinar (o Reino Unido quando não tem uma equipa, tem outra na fase final), mais razão há para ser possível unir.
Dizem-nos, agora: ou vai Portugal ou vai a Suécia. Pois nós respondemos: vamos os dois, os dois em um, Portuécia ou Suégal. Para efeitos de 2014, o Reino da Suécia e a República Portuguesa tornam-se um só país e abdicam do play-off. Argumentos não faltam: a rainha Sílvia da Suécia é a nossa Sílvia, descendente de Afonso III, e o nosso desporto mais tradicional é a sueca. Era nosso destino que as duas seleções se unissem e nem sei como só me lembrei disso, esta semana, ao ver um tipo de rabo-de-cavalo a desatar a marcar golos na Champions.
Unidade política resolvida (espero que a ideia não chegue tarde), falta a composição da equipa. Fifty-fifty: entra o Zlatan Ibrahimovic para o lugar do Postiga e o resto é a nossa habitual.
«DN» de 25 Out 13Etiquetas: autor convidado, F.F
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