A democracia, a crise e o futuro
Por C. Barroco Esperança
Há quem, em nome da democracia, condene as greves, abomine as reivindicações e se conforme com o mero exercício legal da liberdade de expressão, a diferença substancial que, por enquanto, ainda nos separa da ditadura.
O exemplo vem do presidente da República, a apelar ao diálogo, ele que tanto se esforça por garantir todas as medidas da agenda reacionária do seu Governo e que, para o País, se tornou o problema e não a solução. O apelo de Cavaco, ao consenso entre democratas e inimigos da democracia, levam-no a ser o arauto da comemoração da Revolução que tem atravessada. Deverá fazê-lo em recinto fechado, com direito de admissão, enquanto o povo sairá à rua, em boa companhia, com os militares que a fizeram e os cidadãos que nela se reveem. Os quarenta anos de Abril servirão para separar as águas. (...)
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