Ora aí está a próxima e urgentíssima questão
Por Helena Matos
É uma coisa horrível: a barra foi substituída pelos
parêntesis!!!! Resoluções, directivas e declarações internacionais caem
sobre as nossas cabeças. O PÚBLICO uma espécie de paladino das causas de
género anuncia: «No Plano Nacional para a Igualdade, o género
feminino aparece entre parênteses. Inicialmente, na proposta de Plano
Nacional, que começou por ser posta à discussão pública e que foi para
consulta de vários especialistas na matéria, utilizavam-se expressões
como “conselheiro/a…” — o que é um exemplo de “linguagem inclusiva”. Já a
versão final, publicada em DR, contém expressões como “conselheiro(a)”.
Qual a diferença? A barra deu origem a um parênteses. (…) O Guia dá
vários exemplos do que está correcto: “pai e mãe” em vez de “pais”;
“trabalhadores e trabalhadoras estrangeiras”, em vez de apenas
“trabalhadores estrangeiros”. O emprego de barras também é uma
possibilidade, para economizar espaço: “o/a doente”, “o/a requerente”,
“A/O Presidente”, “Os/As Estudantes”, “a/o funcionária/o”, “o/a
aposentado/a”.»
Vamos deixar-nos de parvoíces: esta doideira tem de acabar. E uma vez
alguém vai ter de explicar o óbvio: isto não interessa nada e é um
rematado disparate. Logo a começar pelo próprio Guia para uma Linguagem Promotora da Igualdade entre Mulheres e Homens na Administração Pública que
não só propõe disparates como “trabalhadores e trabalhadoras
estrangeiras” que se pode interpretar como referindo trabalhadoras
estrangeiras e trabalhadores não estrangeiros como uma vez adoptadas
estas recomendações para que as frenéticas almas das questões de género e
demais causa urgentes se apaziguem
logo outros problemas surgirão como bem se anuncia aqui: depois de
andarmos feitos parvinhos a indicar os géneros teremos de erradicar
qualquer referência de género. Tanta maluqueira já cansa!
In Blasfemias.Net Etiquetas: autora convidada, HM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home