27.3.14

O vizinho da subcave esquerda (Crónica)

Por C. Barroco Esperança
O Luís pode ter passado por mim, durante anos, sem eu me ter apercebido. Não recordo quando o conheci, talvez já tarde, depois de ter visto indivíduos de olhar esgazeado que me obrigavam a desviar da sua trajetória para não ser literalmente abalroado quando nos cruzávamos no hall do edifício onde resido.
Percorrem a entrada do prédio, vêm cegos, sabem de cor a distância, viram à esquerda e, dois passos depois, descem, absortos, os lances de escadas até à subcave onde o Luís faz a pequena traficância e um grande consumo de droga. (...)
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