AS MOCHILAS ESCOLARES, UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Por A. M. Galopim de Carvalho
O MAL não está nas mochilas, uma
inteligente invenção para transportar cargas, por vezes com duas ou mais
dezenas de quilos, deixando as mãos livres para tudo o que for preciso, apoiar
o caminheiro segurando um varapau, tocar pífaro ou harmónica durante a marcha
ou, até, caminhar de mãos nos bolsos.
Como campista de ocasião que fui, no
tempo em que se podia, em segurança, praticar esta modalidade em regime
selvagem, reconheço a imensa comodidade da mochila, sobretudo quando ela está
equipada com uma armação de metal que torna o seu uso mais confortável. Mas uma
coisa é um rapazinho ou uma rapariguinha de dez ou doze anos transportarem uma
mochila carregada, durante umas horas de caminhada, uma, duas ou três vezes por
ano, como campistas em tempo de férias escolares, outra coisa, é carregarem-na
cheia, até mais não, de livros, cadernos e tudo o mais o que a escola
determina, duas vezes, todos os dias, durante meses. (...)
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