QUARTZO HIALINO E QUARTZO LEITOSO
Por A. M. Galopim de Carvalho
Desde a Antiguidade e até, pelo menos, ao século XVIII, acreditou-se que o quartzo hialino ou “cristal-de-rocha” correspondia a ocorrências de água no estado sólido, num grau de congelação tão intenso que era impossível fazê-las voltar ao estado líquido.
Os gregos chamavam cristal ao gelo (krystallos) e foi sob este nome que esta espécie mineral, na sua variedade hialina (incolor e transparente), passou aos domínios da alquimia e, mais tarde, aos da mineralogia. Teofrasto (372-287 a. C), o filósofo grego, discípulo e continuador de Aristóteles no Liceu de Atenas, distinguia o cristal-água (o gelo) do cristal-pedra (o quartzo hialino). No século I aC, Diodoro da Sicília, filósofo e historiador grego, reafirmava esta convicção e, no século I dC, o escritor latino Lúcio Séneca precisava que o dito cristal era água celeste congelada durante um período de grandes frios. Os romanos mantiveram este entendimento, latinizando o nome para cristallus, como se pode ler num dos 38 volumes da “História Natural”, de Plínio, o Velho, (23-79 dC). (...)
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