O mundo é feito de mudança
Por C. Barroco Esperança
A posse de Marcelo Rebelo de Sousa, em 9 de março último, completou a despoluição que as últimas eleições legislativas permitiram e cuja urgência se impunha aos 3 órgãos de soberania sujeitos a escrutínio popular.
O Palácio de Belém ficou vago para um conservador inteligente, patriota, culto e com sentido de Estado e S. Bento para um PM com currículo democrático e provas dadas.
Neste 25 de Abril voltaram ao Parlamento os militares da A25A e o PR anunciou outra condecoração ao saudoso capitão Salgueiro Maia, aquele herói a quem o antecessor negou considerar relevantes os serviços à Pátria, valor que reconheceu a dois Pides.
Os democratas exultaram com o regresso dos capitães de Abril à tribuna de onde se autoexcluíram por se ter tornado viciado o ambiente e mal frequentado o espaço. Foram de esperança os discursos do PR, do presidente da AR e dos partidos de esquerda.
Do CDS, o partido onde cedo deixaram de caber Freitas do Amaral e Lucas Pires e onde o malogrado Amaro da Costa não teria lugar, sabia-se que não apreciava a Constituição de 1976, e deixou a impressão de preferir a de 1933, fiel a Paulo Portas.
O PPD de Sá Carneiro, Emídio Guerreiro, Mota Pinto, Fernando Nogueira e Rodrigues dos Santos, aviltado desde Durão Barroso, com a invasão do Iraque, e, depois de um PR salazarista em Belém e um inapto e ressentido PM em S. Bento, resiste à mudança com Passos Coelho e a restante tralha que Miguel Relvas e Marco António lá puseram. Por isso não houve surpresa no discurso de Paula Teixeira da Cruz, que sentiu na maioria de esquerda um “odor ao salazarismo mais bafiento”, decerto com a pituitária mergulhada no partido que Passos Coelho e Cavaco reduziram a cadáver, depois de lhe roubarem a alma social-democrata que lhe deu vida. Foi esse fedor que a deputada, desorientada nos aromas, atribuiu aos adversários.
São perigosos os tempos que se avizinham, em Portugal e no Mundo, mas há momentos que valem anos e dias que trazem ânimo. No último 25 de Abril não começou o futuro, mas findou um ciclo, inumados dez anos sombrios de Belém e quatro anos e meio de S. Bento.
O Palácio de Belém ficou vago para um conservador inteligente, patriota, culto e com sentido de Estado e S. Bento para um PM com currículo democrático e provas dadas.
Neste 25 de Abril voltaram ao Parlamento os militares da A25A e o PR anunciou outra condecoração ao saudoso capitão Salgueiro Maia, aquele herói a quem o antecessor negou considerar relevantes os serviços à Pátria, valor que reconheceu a dois Pides.
Os democratas exultaram com o regresso dos capitães de Abril à tribuna de onde se autoexcluíram por se ter tornado viciado o ambiente e mal frequentado o espaço. Foram de esperança os discursos do PR, do presidente da AR e dos partidos de esquerda.
Do CDS, o partido onde cedo deixaram de caber Freitas do Amaral e Lucas Pires e onde o malogrado Amaro da Costa não teria lugar, sabia-se que não apreciava a Constituição de 1976, e deixou a impressão de preferir a de 1933, fiel a Paulo Portas.
O PPD de Sá Carneiro, Emídio Guerreiro, Mota Pinto, Fernando Nogueira e Rodrigues dos Santos, aviltado desde Durão Barroso, com a invasão do Iraque, e, depois de um PR salazarista em Belém e um inapto e ressentido PM em S. Bento, resiste à mudança com Passos Coelho e a restante tralha que Miguel Relvas e Marco António lá puseram. Por isso não houve surpresa no discurso de Paula Teixeira da Cruz, que sentiu na maioria de esquerda um “odor ao salazarismo mais bafiento”, decerto com a pituitária mergulhada no partido que Passos Coelho e Cavaco reduziram a cadáver, depois de lhe roubarem a alma social-democrata que lhe deu vida. Foi esse fedor que a deputada, desorientada nos aromas, atribuiu aos adversários.
São perigosos os tempos que se avizinham, em Portugal e no Mundo, mas há momentos que valem anos e dias que trazem ânimo. No último 25 de Abril não começou o futuro, mas findou um ciclo, inumados dez anos sombrios de Belém e quatro anos e meio de S. Bento.
Etiquetas: CBE
4 Comments:
V.Exª está nas suas 7 quintas,só maravilhas! Agora sim, vai sobrar cheta nos nossos bolsos.
Pena é que V.Exª destile tanto rancor e ódio! Imagine que as pessoas a quem lança lama tinham o seu comportamento? Felizmente que são e foram melhores.
Para acirrar o seu ódio, lembro-lhe que a tal Maria Luis é uma das mentes mais inteligentes que andam por aí.Sabe, sempre valorizei as pessoas muito inteligentes. Já agora, tb os empreendedores que alimentam tantos parasitas que vivem á sombra do orçamento.
V.Exª quase juro pela sua linguagem, que criou muitos postos de trabalho e pagou muitos impostos!
Seja menos odioso e rancoroso. Humildade precisa-se.
Apesar da crise, que continua a pairar, apesar, de não sabermos ainda como iremos sair dela,este 25 de Abril trouxe-me a memória todas as esperanças que nasceram em 1974.A maior delas a DEMOCRACIA
Foi com alegria, que vi, de novo, os capitães de Abril na Assembleia da República. Olhei aqueles homens com o rosto marcado pela passagem do tempo,(42 anos),lembrando-me com emoção, daqueles jovens generosos que simbolizavam a geração da mudança e libertaram Portugal da ditadura!
É caricato como as pessoas deformam factos e acontecimentos conforme lhes dá jeito.
Os capitães de Abril reinvindicaram Discursar na Assembleia e ficaram amuados porque não foram atendidos.
Voltaram com o PS e não Discursaram. Porquê aceitarem e não amuarem?
Eu que estive preso e em circunstâncias más,não sou tão dono do 25 Abril.
Como vem sendo hábito, toda a Mer** que o PS faça é bem aceite.Com dor ou sem dor.
Acho que as mudanças de governo são benéficas porque não sou faccioso.Daqui a 4 anos tiramos conclusões e votaremos.
Pois...Amuando ou não,estand0 presentes ou não(direito de opção)...a eles lhe devemos a revolução, que permitiu a instauração da democracia. E, em democracia até se pode ser faccioso e passar os 4 anos da legislatura a criticar o poder, sem medo de ir parar à prisão...
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