O avião - Esclarecimento de Nuno Rogeiro
Em relação ao "post" de 11 Janeiro, intitulado «O avião no Pentágono», escreveu-me Nuno Rogeiro a esclarecer a alegação (que fez no RCP) de que o vídeo (*) foi manipulado:
Caro ouvinte
Não tenho tempo para grandes pormenores, mas o video a que me refiro é aquele, supostamente obtido por uma câmara de vigilância, que apanha um suposto objecto a destuir uma das paredes laterais do Pentágono, provocando uma bola de fogo.
O problema é que o video original tem como data 12 de Setembro, e não 11, possuindo uma série de anomalias, entretanto estudadas:
*Aumento da dimensão da bola de fogo
*Alteração da textura de pixels no canto superior esquerdo
*Manipulação dos pixels de paineis da parede, etc.
Cumprimentos
do
NR
--
(*) O vídeo pode ser visto em www.freedomunderground.org/memoryhole/pentagon.php#Preloader
CMR
1 Comments:
O pseudo «esclarecimento» de Rogeiro enferma do tique, que lhe é habitual, do «magister dixit». Agita argumentos, sem cuidar da necessidade de os demonstrar.
Até é possível que o video tenha sido manipulado (manipulação de videos nos Estados Unidos, a começar pelas numerosas agências do governo, é coisa que não falta), mas a pixelização é um argumento rasca. Os videos de câmaras de vigilância são de baixa definição e qualquer ampliação, por mínima que seja, provoca esse fenómeno de pixelização.
Quais são as anomalias do «etc»? Não se sabe. Rogeiro disse que existem e basta.
Quem as estudou? Não é necessário saber. Rogeiro disse que foram «entretanto estudadas» e basta.
E o que tem a data a ver com a autenticidade do video? Mesmo que seja verdade que a data do video original não é a de 11 de Setembro (onde está a demonstração desse facto?), isso podia resultar do facto de o sistema de datação da câmara estar mal configurado, o que não é nenhum fenómeno exotérico.
Além do mais, o objecto da contestação de Rogeiro é uma parte ínfima da argumentação contida na totalidade do video. E o resto? Não conta?
Tudo é discutível, tudo é contestável. Desde que seja feito com seriedade. Só faltava que, na linha da administração Bush, viesse Rogeiro tomar-nos por idiotas.
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