2.5.05

Choc-choc... choc-choc...

Os brasileiros usam muito a expressão «F. não se enxerga» significando que a pessoa em causa não se apercebe do pouco nível que tem ou da triste-figura que faz.

Ora essa frase (que reflecte a dificuldade que esse indivíduo tem para se ver tal como os outros o vêem) é particularmente válida para muitos políticos que vivem completamente isolados da realidade - e estou a pensar nos que nunca andam nos transportes públicos, nos que não sabem o que é ir às 5h da manhã para a fila de um Posto Médico... e coisas assim.

Mas há casos piores: muitos deles (pelo facto de viverem rodeados de assessores, seguranças e "Yes-men"), não se apercebem de quando atingem - ou ultrapassam generosamente - o limiar do ridículo.

Ora veja-se:

Será possível que, depois do CHOQUE e Pavor do Bush, do CHOQUE Fiscal de Durão Barroso, do CHOQUE de Qualificações do Bloco de Esquerda, do CHOQUE de Gestão do PSD, do CHOQUE de Valores do CDS, do CHOQUE Tecnológico do PS e do CHOQUE radical de Luís Filipe Menezes... Marques Mendes não se aperceba de que a gente já se agarra à barriga a rir de cada vez que aparece mais um choque - como foi o caso do CHOQUE Vital, que acaba de propor?!

Vão-me desculpar todos, mas as associações-de-ideias são uma coisa terrível, e a onomatopeia «choque-choque, choque-choque» já só me faz lembrar as úteis e estimáveis chocas... das touradas do Campo Pequeno.

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Mais uma vez muito grato pela sua colaboração!

2 de maio de 2005 às 21:11  
Anonymous Anónimo said...

Portugal precisa é de um bom
pára-choques, para limitar os danos
causados pela política.

3 de maio de 2005 às 15:25  

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