22.7.05

COMO é do conhecimento público (embora, ultimamente, os que falam em sacrifícios evitem abordar o assunto), Portugal resolveu, nos tempos de Guterres, comprar 3 submarinos - que Paulo Portas, felizmente, ainda conseguiu reduzir para 2.
Claro que toda a gente sabe que não fazem falta nenhuma, mas a ideia (genial) que estava subjacente a essa aquisição eram as famigeradas «contrapartidas»:
A empresa vendedora garantiria a Portugal a colocação, no exterior, de produtos e/ou serviços de valor igual (caso dos alemães) ou superior (caso dos franceses, que davam o dobro).
Ou seja: o Estado gastará 200 milhões, mas as empresas privadas é que ganharão - "se" ganharem...
E neste "SE" está outro problema, pois a maioria das empresas que se associaram para fornecer essas «contrapartidas» queixam-se de que, até à data, não estão a ve(nde)r nada...
Ora veja-se como os espanhóis resolveram o problema dos seus submarinos: recorreram à ancestral tecnologia dos tonéis... e pouparam "uma pipa de ma$$a"!
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Esta fotografia, tirada no porto de Barcelona, foi mandada para a revista «VISÃO» (a propósito deste mesmo assunto) e publicada em 6 de Setembro de 2001.

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