António de Faria nunca existiu?
NO MEIO DA INFERNAL sucessão de piratarias e patifarias relatadas na «Peregrinação», tem lugar de grande destaque (pelas piores razões...) um tal António de Faria.
Claro que, quando é assim, dizemos sempre que «eram coisas do tempo», mas Aquilino, em Portugueses das Sete Partidas, acha que não era bem assim:
Segundo o Mestre, não consta que, por essa altura, andasse alguém com aquele nome a fazer daquelas piratarias por ali, e sugere que Fernão Mendes Pinto e António de Faria seriam uma e a mesma pessoa - tendo aquele atirado para cima deste (personagem inexistente) as maroteiras e crimes que cometera.
A razão para isso é que a Peregrinação foi escrita já em Portugal, e nessa altura Fernão Mendes Pinto tinha a noção de que, apesar dos «costumes do tempo», muito do que tinha feito no Oriente não era lá muito aceitável - «politicamente correcto», diríamos nós agora...
Claro que, quando é assim, dizemos sempre que «eram coisas do tempo», mas Aquilino, em Portugueses das Sete Partidas, acha que não era bem assim:
Segundo o Mestre, não consta que, por essa altura, andasse alguém com aquele nome a fazer daquelas piratarias por ali, e sugere que Fernão Mendes Pinto e António de Faria seriam uma e a mesma pessoa - tendo aquele atirado para cima deste (personagem inexistente) as maroteiras e crimes que cometera.
A razão para isso é que a Peregrinação foi escrita já em Portugal, e nessa altura Fernão Mendes Pinto tinha a noção de que, apesar dos «costumes do tempo», muito do que tinha feito no Oriente não era lá muito aceitável - «politicamente correcto», diríamos nós agora...
1 Comments:
É uma possível interpretação e, se Mestre Aquilino a caucionou, ela terá alguma verosimilhança, pela seriedade com que ele investigava estas coisas da nossa História Quinhentista.
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