16.9.05

Câmara (de compreensão) lenta?

LÊ-SE no "DN" de hoje :

«Um país que desenvolva câmaras de vigilância por todas as esquinas é um país securitário». Fernando Seara, autarca de Sintra que se recandidata ao lugar pela coligação PSD/PP, não concorda com a videovigilância para controlar as áreas problemáticas do município e prefere antes o "policiamento de proximidade".

Evitemos trocadilhos devidos ao facto de um Presidente de CÂMARA ser contra câmaras, e pensemos no seguinte:

Ter uma câmara de vídeo em cada esquina é "securitário", mas ter dois polícias nas mesmas esquinas já não é?

Mas a solução - salomónica - pode ser a adoptada pelo banco Totta & Açores, de que sou cliente:
Um dia, roubaram-me a carteira no interior da agência da Av. de Roma, em Lisboa.

Veio a saber-se, no dia seguinte, que o roubo tivera lugar bem à vista de uma câmara de vigilância... que estava desligada.
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NOTA: Precisamente no concelho de Sintra, já perdi a conta ao número de vezes que fui assaltado - sem que alguma vez os artistas tenham sido apanhados. Curiosamente, os assaltos pararam quando instalei um sistema de vigilância "securitário".

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De facto, Seara nunca deve ter sido assaltado.

Esta sua reacção é típica dos políticos que vivem num mundo que não tem nada a ver com o do cidadão-comum.

Alguém o imagina a andar nos combóios da Linha de Sintra a meio da noite,ou a passear num daqueles bairros difíceis que a gente sabe?

No entanto, o ar arrogante (e eternamente enjoado) do João Soares bem lhe pode dar a vitória.

A CDU bem pode também limpar as mãos à parede com o seu candidato que ninguém ouviu durante 4 anos.

D.S.F.

16 de setembro de 2005 às 11:41  
Anonymous Anónimo said...

Se Seara tem feito alguma "video vigilância", anos atrás, na Catedral, hoje poderia estar tudo muito melhor!

16 de setembro de 2005 às 13:41  

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