Sonhos de Einstein
O Teatro Trindade apresenta agora uma nova peça, desta vez um musical. Curiosamente, no palco aparecem personagens da ciência e referências científicas. É um facto pouco comum nas salas de espectáculos portuguesas, mas não é nada de novo no Trindade. Tudo aí começou há poucos anos quando o director, Carlos Fragateiro, decidiu promover uma série de produções a que chamou teatro científico.
Apareceram primeiro «Hipotenozes, Falha de Cálculo» e outras peças para crianças que tiveram imenso sucesso por todo o país. Foram depois sucessivamente levados à cena «Proof», «Último Tango de Fermat e Picasso e Einstein».
Desta vez, a peça intitula-se «Os Sonhos de Einstein » e é um musical de Joshua Rosenblum e Joanne S. Lessner, inspirado no romance homónimo de Alan Lightman (existe tradução portuguesa da Asa, 1994). É uma grande produção, com o mesmo elenco do «Último Tango» e, tal como este, uma viagem por temas científicos. Tudo se passa em 1905, o ano miraculoso do jovem Einstein. É uma fantasia poética sobre o tempo, a gravitação, o movimento e a relatividade. O autor é um físico norte-americano, professor no MIT, que se tornou ensaísta e escritor de ficção. Um homem curioso, que ensina a sua disciplina mas que penetrou igualmente no mundo das humanidades, sendo simultaneamente professor de física e de escrita criativa.
Ao mesmo tempo que esta peça se desenrola em Lisboa, em Coimbra registam-se duas outras homenagens a Einstein que merecem uma deslocação. Uma delas é uma exposição muito completa promovida na Biblioteca da Universidade pelo seu director, o físico Carlos Fiolhais. Intitula-se «Einstein entre Nós» e mostra através de recortes de imprensa, imagens, artigos e livros o impacto da teoria de Einstein em Portugal na primeira metade do século XX. A acompanhar a mostra saiu o livro «Einstein entre Nós: A Recepção de Einstein em Portugal de 1905 a 1955».
A outra exposição está patente no Museu Nacional da Ciência e da Técnica, no Colégio das Artes, é comissariada por Miguel Amado e intitula-se «E=mc2 :Representações da Ciência na Arte Contemporânea». O nome diz tudo sobre as suas intenções, mas vale a pena visitá-la e ver a criatividade de Alexandra do Carmo, Alexandre Estrela, Cecília Costa e outros artistas portugueses que fazem como Lightman: inspiram-se na ciência e constróem arte. São outros sonhos de Einstein.
(Adapt. do Expresso-online)
Apareceram primeiro «Hipotenozes, Falha de Cálculo» e outras peças para crianças que tiveram imenso sucesso por todo o país. Foram depois sucessivamente levados à cena «Proof», «Último Tango de Fermat e Picasso e Einstein».
Desta vez, a peça intitula-se «Os Sonhos de Einstein » e é um musical de Joshua Rosenblum e Joanne S. Lessner, inspirado no romance homónimo de Alan Lightman (existe tradução portuguesa da Asa, 1994). É uma grande produção, com o mesmo elenco do «Último Tango» e, tal como este, uma viagem por temas científicos. Tudo se passa em 1905, o ano miraculoso do jovem Einstein. É uma fantasia poética sobre o tempo, a gravitação, o movimento e a relatividade. O autor é um físico norte-americano, professor no MIT, que se tornou ensaísta e escritor de ficção. Um homem curioso, que ensina a sua disciplina mas que penetrou igualmente no mundo das humanidades, sendo simultaneamente professor de física e de escrita criativa.
Ao mesmo tempo que esta peça se desenrola em Lisboa, em Coimbra registam-se duas outras homenagens a Einstein que merecem uma deslocação. Uma delas é uma exposição muito completa promovida na Biblioteca da Universidade pelo seu director, o físico Carlos Fiolhais. Intitula-se «Einstein entre Nós» e mostra através de recortes de imprensa, imagens, artigos e livros o impacto da teoria de Einstein em Portugal na primeira metade do século XX. A acompanhar a mostra saiu o livro «Einstein entre Nós: A Recepção de Einstein em Portugal de 1905 a 1955».
A outra exposição está patente no Museu Nacional da Ciência e da Técnica, no Colégio das Artes, é comissariada por Miguel Amado e intitula-se «E=mc2 :Representações da Ciência na Arte Contemporânea». O nome diz tudo sobre as suas intenções, mas vale a pena visitá-la e ver a criatividade de Alexandra do Carmo, Alexandre Estrela, Cecília Costa e outros artistas portugueses que fazem como Lightman: inspiram-se na ciência e constróem arte. São outros sonhos de Einstein.
(Adapt. do Expresso-online)
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