3.11.05

Diga de sua justiça!

ENCONTREI esta informação na Internet sob a forma de texto, mas não a quis publicar sem a confirmar.
Recebi-a agora em imagem (env. por JESCA) - o que parece mais credível.


Por um lado, gostaria que fosse verdadeira (sinal de que não fui intrujado); mas, no fundo, preferia que fosse falsa...

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se fizer bom trabalho, não me espanta. É melhor do que armar ao modernaço e ter sites que estão em reconstrução há tempos infinitos ou outros que não permitem interacção ou mantêm informação desactualizada que portanto de nada serve.

3 de novembro de 2005 às 15:48  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Eu sou engenheiro electrotécnico senior e, tal como os meus colegas, recebia menos do que isso ao fim de mais de 36 anos de profissão.

O trabalho era chefia-de-projecto de instalações eléctricas em Centrais e Subestações (hídricas, térmicas e eólicas).

"Coisas" como Alqueva, Pego, etc...

3 de novembro de 2005 às 16:10  
Anonymous Anónimo said...

Tenho curiosidade em saber exactamente o que faz um assessor de uma pagina web...

Alguém me pode esclarecer?

3 de novembro de 2005 às 16:48  
Anonymous Anónimo said...

"Se fizer bom trabalho, não me espanta". A mim espanta-me e muito. E mais me espanta a pouca vergonha deste governo. Também gostava de saber o que faz uma assessora na manutenção dos conteúdos da página web do MJ. Feitas as contas por alto, recebe num ano aproximadamente 45.000euros. Quanto terá custado a dita página web?? Até tenho medo de perguntar.

B J

3 de novembro de 2005 às 17:28  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O argumento da amiga Odete Pinto resume-se ao dilema:

«É preferível ganhar um balúrdio para fazer uma página Web bem feita ou ganhar menos e fazer mal?»

---
Essa é uma velha «falácia do falso "ou"», que tem muitos outros exemplos recentes:
.
1-É preferível Portugal jogar bem e perder, ou jogar mal e ganhar?
.
2-É preferível ter uma TVI espanhola boa, ou portuguesa má?
.
Etc.
.
Já há muitos anos Lenine gozava com isso, e comentava (mais ou menos):
.
«É disparatado ter de se decidir se é preferível perder a perna direita ou o braço direito»

3 de novembro de 2005 às 17:47  
Anonymous Anónimo said...

Note-se que a sra. em causa nem sequer vai fazer a página WEB!
Vai apenas «dar assessoria a tão melindrosa tarefa»!

Mas, na nossa Justiça (em que a info-exclusão e o info-analfabetismo campeiam), é bem possível que ela seja chamada a participar num combate homérico!

Se assim for, tem o meu apoio total!

:)

Gorjão

3 de novembro de 2005 às 17:52  
Anonymous Anónimo said...

tenho reparado q este blogue se esforca por confirmar as coisas antes de as divlgar. faz bem.

LMM

3 de novembro de 2005 às 18:07  
Anonymous Anónimo said...

À parte perceber o que são as tarefas de assessoria de um site, deve ou não o MJ ter uma página oficial? Penso que estamos todos de acordo que sim.
Se o trabalho dessa senhora for pôr essa página a funcionar não me parece que esteja a ser paga principescamente...
E se, de alguma forma, ajudar a desatravancar a Justiça, o preço de meio-juiz parece-me bom negócio para o Estado. Imagino que nenhuma empresa fizesse o trabalho por menos.
Acho mais pertinente saber se a nomeação ocorre após concurso público ou não.

3 de novembro de 2005 às 19:19  
Blogger Fernando Martins said...

O Ministério em causa tem "resmas de chusmas de paletes" de especialistas em informática (vulgo centenas...) e tinha que aparecer uma "menina" bem composta para "dar assessoria na manutenção"... Ora bolas - e depois os nossos governantes ainda dizem mal dos funcionários publicos...

Para se perceber melhor o imbróglio não pdem pôr a foto da "menina"...?

3 de novembro de 2005 às 22:48  
Anonymous Anónimo said...

P.,

Os preços pagos a empresas são sempre muito mais elevados do que os preços pagos a trabalhadores directamente contratados (como é o caso).

A proporção pode facilmente ser de 1:2.

No caso de um técnico contratado directamente (recebendo 14 meses/ano e trabalhando 11), um ordenado de 2000 a 2500 euros seria, possivelmente, mais-do-que-bom.

No entanto, como lhe afinfam com o nome de «assessora de conteúdos da página Web»... já cá não está quem falou! Só me resta tirar-lhe o chapéu e desejar felicidades à senhora!

C.E.

3 de novembro de 2005 às 22:56  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Vasco,

OK, obrigado!

4 de novembro de 2005 às 18:14  
Anonymous Anónimo said...

Tem toda a razão o amigo sorumbático... mas eu também tenho.

Fui directora numa multinacional e ganhava menos, mas um filho meu, engenheiro informático (agora chamam-lhe arquitecto de software o algo así porque teve que ir para Barcelona porque aqui, depois duma falência da empresa onde trabalhava (daquelas falências...) só encontrava trabalho-precário-a-dias - empresas que recrutam pessoas para depois as "alugarem" a outras por "n" dias ou meses - a troco duns 1.250 euros. Como a casa lhe levava 750 e tem 3 filhos, não dava.
Daí, tudo ser relativo.

7 de novembro de 2005 às 23:46  

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