3.11.05

«Não repare!»

EM JUNHO passado afixou-se neste blogue a imagem da esquerda.
Trata-se de uma maquineta existente na loja da INCM, na Av. de Roma, em Lisboa, que nunca vi a funcionar - e assim continuava ontem.

A seu lado, a foto de mais outra "máquina da mesma família" - esta da DGTT, e que está no Aeroporto da Portela, na zona das Chegadas (*).

Estas e muitas outras maquinetas semelhantes espalhadas pelo país (nomeadamente quiosques de apoio-ao-cidadão) quanto nos custaram?

O jornal «metro» de hoje também refere que os corredores-rolantes de Alcântara (quase??) nunca estão a trabalhar pois são vandalizados com - pasme-se! - latas de cerveja; e até as câmaras-de-vigilância já levaram melhor caminho.

Solução apresentada pelo assessor de imprensa da Refer (depois de garantir que «é péssimo andar em cima deles nessas condições»):

Está em curso (...) «um projecto de reabilitação da passagem superior que prevê também que deixe de ser um corredor rolante».

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(*) Posso ser eu que tenho azar mas, até hoje, sempre lá vi escrito «página indisponível». Ao menos, podiam desligar o monitor (como fizeram na INCM), pois sempre se poupava energia...

3 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Se alguém, algum dia, vir estas máquinas a funcionar, agradeço que me informe para que esse facto seja aqui refrido.

3 de novembro de 2005 às 13:12  
Anonymous Anónimo said...

ora viva

quando estudava para os lados da praça de Londres passava todos os dias defronte da 1ª maquineta (INCM). Na altura era o InfoCid (e não, não eram informações sobre a minha pessoa).

E é verdade que já a vi a funcionar... mas não muitas vezes. Desde que a INCM abriu a sua loja no edificio do Minitério do Trabalho e da Solidariedade Social (acho que é o nome agora) não me recordo de ter tentado funcionar com a dita maquina.

Quanto aos corredores-rolantes de Alcântara cada vez mais acredito que temos o país que merecemos... ou estarei eu tb a ser vitima do pessimismo reinante na nossa sociedade.

André Cid

3 de novembro de 2005 às 14:10  
Blogger cãorafeiro said...

excelente exemplo do desperdício do dinheiro público.

o problema de portugal não é ser um país pobre, até porque p+ara os padrões mundiais não é, está classificado pela ONU como pertencendo aos países de desenvolvimento humano elevado(PNUD).

o problema são os vícios de menino rico que ostenta quem toma decisões neste país

3 de novembro de 2005 às 14:44  

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