2.11.05

Quem quer dar opinião sobre a IC19?

(Quem diria que uma pesquisa de imagens em «IC19» daria isto, como quem diz: «Vão a pé!» ?)

A propósito de decisões de curto, médio e longo prazo, aqui fica um bom tema para discussão:

Quer Fernando Seabra, quer João Soares defenderam o alargamento da IC19 - obra que, aliás, está em curso, e contempla, entre outras coisas, o derrube de várias árvores de grande porte.

Pergunta-se:

I - O alargamento resolverá alguma coisa para além da primeira hora?

II - Será que não vai servir apenas para encurtar o comprimento das filas em detrimento da sua largura?

III - Não atrairá para ela pessoas que dantes usavam o comboio?

IV - Que impacto terá no trânsito e estacionamento de Lisboa?

V - Mesmo que, durante algum tempo, o trânsito melhore, isso não irá aumentar a procura de casas nos arredores de Lisboa, voltando tudo ao mesmo (ou ficando ainda pior) logo a seguir? (Quando isso sucede, os técnicos chamam-lhes obras autofágicas, pois acabam por alimentar o próprio problema que pretendiam resolver).

Opiniões, venham elas!
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Imagem: www.yourhoodgear.com/images/icecreams/ic19.jpg

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Neste género de obras, a haver alargamentos, eles devem ser "assimétricos":

Aumentar, preferencialmente, o número de faixas para SAÍDA das localidades congestionadas e não para ENTRADA.

O que se tem feito é alargar a IC19 nos 2 sentidos.

D.Ramos

2 de novembro de 2005 às 12:59  
Anonymous Anónimo said...

Animem-se!
Com o TGV, iremos em menos tempo de Lisboa ao Porto do que de Lisboa a Sintra.
E mais depressa se fará a Ota do que se porão os parquímetros a funcionar.

2 de novembro de 2005 às 13:30  
Anonymous Anónimo said...

Caro CMR,

As respostas quase que estão implícitas nas perguntas que coloca.

Mas é escusado ter ilusões:
Pela CML e Câmaras limítofes já passaram todas as forças políticas, desde o CDS à CDU.
Para além do palavreado, nenhuma delas se mostrou, até agora, VERDADEIRAMENTE interessada em resolver o problema dos transportes públicos.

Rosa M.

2 de novembro de 2005 às 13:50  
Anonymous Anónimo said...

Pode-se sempre tentar saber o destino duma senhora muito enérgicamente militante da causa do IC19-a-estrada-mais-congestionada-da-Europa e que agora "milita" noutras causas para que um também comentador desportivo do Benfica a convidou.

3 de novembro de 2005 às 16:07  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Não sei de quem fala (a sério...).
.
Por aqueles lados, só conheço a Edite Estrela (que mora no Magoito) e o meu colega Baptista Alves (que, de certa forma, mora "perto de mim", na Várzea de Sintra)

3 de novembro de 2005 às 17:28  
Anonymous Anónimo said...

O "vizinho" Medina ainda não sabe que o nosso presidente da câmara se chama Seara e não Seabra, mas isso é secundário, relativamente ao IC19 estou inteiramente com o João Silva do Bloco.

3 de novembro de 2005 às 22:48  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O "Anónimo anterior" fez-me lembrar os velhos tempos das reguadas: «Ó senhora professora! Aquele menino não sabe que...»

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De facto enganei-me.
Sucede que tão mal conheço o homem, que até tive de ir fazer uma pesquisa no Google para saber o 1º nome dele!!

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Mas deve ter reparado que escrevi "vizinho" entre comas.

É que moro em Lisboa. Em Sintra, apenas tenho uma "coisa" onde vou sempre que posso.

(Pode ver o que é, pois a foto respectiva foi capa do livro «O Incrível professor Capachinho», que está em www.janelanaweb.com/humormedina

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Curiosidade histórico-jornalística:

O Mário Castrim era um crítico terrível, como se sabe.
Ora, um dia, atacaram-no por causa de uma gralha do tipo Seara/Seabra (possivelmente até seria uma gralha tipográfica - o que não foi o meu caso...).

Sabe o que é que ele respondeu?

(Bem... conto-lhe depois)

Um abraço
CMR

4 de novembro de 2005 às 11:06  
Anonymous Anónimo said...

Falo de uma acérrima activista militante da "causa" IC-19, de nome Guadalupe e que desapareceu de cena (e da causa?) porque foi convidada para "militar" na vereação da Câmara...
E assim perdem as televisões várias cenas acaloradas no IC-19 e o problema, claro, deixou de existir televisivamente.

4 de novembro de 2005 às 15:32  
Anonymous Anónimo said...

Caro amigo, das duas uma, ou o confundi com algum Medina com o qual não sipatizo, ou não simpatizei com alguma coisa que li de seu.Após uma busca um bocadinho maior do seu trabalho, até me permito tratá-lo por amigo pois parece-me uma pessoa simpática e divertida.
Só lhe referi o nome do homem, porque ouço muitas pessoas confundi-lo e como não interpretei as aspas no vizinho com essa distância toda julguei que era de facto morador neste concelho. E quanto à minha "colagem" ao João Silva no que diz respeito ao IC19 também era para consumo interno - no concelho. Não tenho nada a haver com o BE, a não ser concordar com umas quantas posições deles.

Seja como for aquela de eu lhe ter feito lembrar a escola primária até foi um elogio, nem toda a gente nos faz lembrar os bons velhos tempos da escola primária,tempos de liberdade despreocupada e inconsequente, onde havia (sempre) os queixinhas, que não era o meu caso. Eu era dos rebeldes, líderes da confusão. Não me perdi, até consegui acabar uma licenciatura.

Agora fiquei com curiosidade em saber o que é que o Mário Castrim respondeu.

Se tiver tempo de contar aqui ficarei grato, se não pode ser que um dia deste dê um passeio pelos lados do seu moinho .

cumprimentos

5 de novembro de 2005 às 14:14  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro Anónimo das 12:14 PM,

Há muitos Medinas por aí, e até fui chefe de um Carlos Medina, pessoa com a mesma idade que eu!

Eu pertenço a uma numerosa família com esse nome, do Porto, mas que nada tenho a ver com o Medina Carreira nem com o pintor Medina.

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A resposta do M. Castrim teve a ver com o facto de haver alguns assuntos que se devem evitar quando se ataca alguém:

O nome, o local de nascimento, o parentesco, deficiências físicas, etc.

Quando se trata de alguém que escreve (especialmente em jornais, como era o caso dele) deve-se evitar também referir as gralhas, pois ultrapassam o autor.

M. Castrim, tendo em conta que "gralha" é nome de ave, dizia, que «atacar as gralhas é tarefa de rafeiros».

5 de novembro de 2005 às 14:55  
Anonymous Anónimo said...

Boa, boa. Muito boa a do Castrim. Valeu a pena ter sido "refeiro" para conhecer essa.
Obrigado.
Não é meu feitio ser anónimo. Gosto de mim o suficiente, muito, para ser anónimo. Até tenho e.mail:
AlescaGest@sapo.pt

Mais uma vez obrigado "vizinho".
Até breve.

6 de novembro de 2005 às 01:39  

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