Memórias à venda
DURANTE anos, ao passar no Largo do Carmo eu ficava a olhar para os buracos das balas nas paredes do quartel - e sorria. Como nenhum deles atravessava a parede (deixando entrar a chuva ou o frio), nunca pensei que alguém, algum dia, os tapasse.
Oh, ingenuidade! Como se sabe, o esforçado Eng. Abecassis, no seu afã de «tornar Lisboa irreconhecível» (como ele tantas vezes dizia), encarregou-se disso - e decerto com prazer.
Agora, é a sede da prestimosa que está em vias de se tornar um condomínio fechado... Reagindo a isso, o movimento cívico NÃO APAGUEM A MEMÓRIA! lançou uma Recolha de Assinaturas online: www.petitiononline.com/memoria/petition.html
3 Comments:
CARLOS
excelente post.
já foi linkado.
inteira razão emrelaçãoao assunto em questão.
Que tal, não esquecer o passado com os olhos no futuro?
Eu não vivi numa ditadura, mas, estou a começar a viver numa.
Já assinei.
Alien David Sousa
Só diz isso, porque nunca viveu numa ditadura. Não queira experimentar.
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