«... perante a hipótese de haver mães que recorram a hospitais espanhois, logo se ouviram vozes trémulas de indignação nacional perante essa submissão a Castela!»
Com estas palavras (constantes da sua crónica no «Público»), António Barreto esforça-se por ridicularizar a irritação dos portugueses que se apercebem de que, em breve, se verão obrigados a ver os seus filhos nascer em Espanha.
Com estas palavras (constantes da sua crónica no «Público»), António Barreto esforça-se por ridicularizar a irritação dos portugueses que se apercebem de que, em breve, se verão obrigados a ver os seus filhos nascer em Espanha.
Talvez esses pais exibam apenas um patriotismo bacoco. Mas, mesmo assim, não será esse patriotismo bacoco melhor do que outros patriotismos que por aí vemos - esses, sim, bem saloios e de trazer-por-casa?
4 Comments:
Eu vou deixando esta pergunta por todo o lado, mas ainda ninguém me respondeu. Pode ser que aqui tenha mais sorte. O SNS paga os partos em Espanha?
Boa pergunta.
Mas imagino que sim, pois é a única forma de nos "venderem o peixe" como sendo coisa boa.
Neste caso ao que julgo saber o peixe é fresco. A única coisa que encerra são os serviços de partos de hospitais, onde o número de nascimentos é insuficiente, para manter "a mão" dos obstetras. As demais valências, ginecologia e pediatria mantêm-se.
Maloud,
Sim, o que diz é verdade.
Mas mantém-se o essencial do problema:
É que a tal «única coisa» que muda é, exactamente, O LOCAL DE NASCIMENTO.
E é isso que é caricato e custa a engolir.
Bem... passaremos a ser "ibéricos" (como o lince), em vez de portugueses...
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