6.6.06
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Arrefecimento global
- Como dizia o Nicolau...
- Vírus ou brincadeira?
- (Oferta do autor)
- Vós que lá do vosso impérioprometeis um mundo novo...
- Parabéns, Ucrânia!
- Tudo explicado!
- De saudar
- À guerra não ligues meiaporque alguns grandes da t...
- A 14, claro!
4 Comments:
Será que também não é proibido cortar vegetação, sem uma licença que envolve demasiada burocracia, para uma população envelhecida e analfabeta?
Será que o terreno à volta das casas, pertence ao mesmo proprietário?
Será que alguém sabe, quem é o dono da maior parte dos terrenos por limpar?
Será que alguém fez uma campanha de sensibilização, para as populações perceberem que a maior parte dos fogos são causados por descuidos dos próprios habitantes e visitantes da floresta e não por eventuais criminosos (que também os há)?
Já vi proprietários de explorações florestais a fumarem dentro da própria floresta, quando lhe chamei atenção para o facto de ser perigoso, responderam que não há problema, porque sabem utilizar o fogo e toda a vida fizeram isso. Enfim... o inferno são os outros.
Tudo o que diz tem lógica.
No entanto, pelo que eu conheço de uma das zonas mais afectadas pelos fogos (a Beira, onde eu e a minha família temos vários terrenos), a resposta é:
Todos esses problemas existem, são antigos e terão de ser resolvidos.
Trata-se de um trabalho grande e demorado, que não se faz num ano nem em dois, e que tem de ser dinamizado pelo Poder Local, que existe EXACTAMENTE para coisas dessas.
À mistura, claro, com as autoridades, os bombeiros e os principais interessados.
Se necessário, terá de haver cortes coercivos, com aviso prévio, e com envio da conta para os proprietários (quando conhecidos).
----------------
Às pessoas com floresta no quintal, também terá de ser dito que o Estado não pagará os prejuízos (como já fazem as companhias de seguros quando as pessoas não colocam os cintos ou os veículos não vão à inspecção).
Os bombeiros também têm de avisar que, em caso de escassez de meios, essas casas deixarão de ter a prioridade de socorro que hoje em dia têm.
Seria remédio santo.
Que diabo (parece que foi ontem o dia), estamos em Portugal.
Convém ler http://dn.sapo.pt/2006/05/20/sociedade/mais_20_territorio_nacional_tem_dono.html
Odete Pinto,
Eu sei isso muito bem.
Entre outras coisas, comprei um terreno cuja escritura nunca pude fazer pois quem mo vendeu já morreu e tinha-o em nome do pai que também já tinha morrido.
Herdei também parte de outros 18, a maioria dos quais apenas tem caderneta.
Muitos foram vendidos por boca.
Mas o meu "post" é só acerca das árvores dentro de casa.
Para os casos mais complicados é que há autarcas locais e GNR - além de motosserras, claro.
Enviar um comentário
<< Home