19.7.06

Ainda A. Conan Doyle

É DE SAUDAR, evidentemente, a publicação, pelas PEA, de obras pouco conhecidadas de Conan Doyle, embora os leitores talvez agradecessem (e merecessem...) uma revisão mais cuidada - há palacetes com "torrões" em vez de "torreões", nódoas "na casa" em vez de "na casaca", etc...
Nesta obra, com mais de 300 páginas, o autor aborda a perseguição movida pelos católicos aos huguenotes (em França) e a colonização do Quebeque - tudo, no tempo de Luís XIV.
No entanto, para quem se habituou ao ritmo e à concisão dos contos de Sherlock Holmes, este livro pode parecer repetitivo e até fastidioso.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Retirado do site da Sociedade Portuguesa de Química - www.spq.pt

ESTE É O ESTADO DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL

"Desabafo de uma Professora sobre a prova de Química - Novo Programa - 12º ano"

À Sociedade Portuguesa de Química

Leccionei durante o ano lectivo que está a findar a disciplina de Química do 12º ano. Aos alunos do “ano de ninguém”. Não pertenceram à nova reforma nem à antiga. Foram sujeitos a um exame novo, de que pouco ou nada sabiam, enquanto os seus colegas “repetentes” realizaram uma prova da qual tinham um número incontável de provas modelo. Vão agora a concorrer a par ao ensino superior em manifesta desigualdade.

Fui coadjuvante da prova do exame 642 e fui correctora da mesma prova. Não posso ficar calada perante o desastre que foi esta prova. Uma prova mal elaborada, que pouco avalia, que tem perguntas cuja resposta ainda hoje não entendo e que, além de prejudicar uns milhares de alunos, desanimou todos os professores que trabalharam muito para dar um programa novo sobre conteúdos que desconheciam em absoluto.

Para quem acompanhou o fórum onde os professores que leccionaram a disciplina questionaram as autoras do programa, foi fácil ver as dificuldades que todos sentiram. Quatro manuais fracos, a focarem os tópicos com perspectivas a aprofundamentos diferentes, era o nosso ponto de partida.

Em meu entender, uma pergunta que é elaborada para uma prova de avaliação, seja ela qual for, tem que pretender avaliar algo. Nesta prova há várias perguntas onde eu não vejo o que se pretende avaliar ou o interesse do que julgo pretender avaliar-se.

Grupo I

Questão 5 – Para avaliar conhecimentos de oxidação-redução podem elaborar-se centenas de situações sem necessidade de recorrer um caso tão rebuscado, cujo grau de dificuldade ultrapassa em muito o que foi apresentado nos manuais e livros de apoio aprovados, incluindo o manual das autoras de um programa novo, já de si vago. Não avalia, com justiça e a meu ver, conhecimentos sobre oxidação redução.

Grupo II

Questão 2.2 – Para quê utilizar uma fórmula química com coeficientes estequiométricos de 0,08 e 0,06 quando se pretende que os alunos realizem um cálculo estequiométrico? Por que não aparece em qualquer manual nada do género?

Questão 3

Na questão 3.1, ainda hoje não sei o porquê da resposta considerada certa. Nem eu nem ninguém que eu conheça. Os professores supervisores, que reuniram em Lisboa com a “porta-voz” da equipa que elaborou a prova, perguntaram por que é que aquela era a resposta certa. Foi-lhes dito apenas que não as autoras da prova não respondiam porque os professores tinham obrigação de saber. O único comentário que me ocorre é “inaceitável”.


QUANTOS ALUNOS FICARÃO FORA DO ENSINO SUPERIOR, GRAÇAS A ESTA INCOMPETÊNCIA E À PERTURBAÇÃO CONSEQUENTE ?????

QUANTO DISPENDERAM OS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO PARA "NADA" ????

19 de julho de 2006 às 18:44  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

No próprio interesse do autor do comentário, sugiro que o coloque, de preferência, nos "posts-abertos" que são disponibilizados todas as sextas-feiras (com o ícone do Homer Simpson).

Mas é apenas uma sugestão...

19 de julho de 2006 às 19:01  

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