EMEL - Simplex
1º - UM BELO dia, um fiscal da emel achou que o meu dístico de Residente estava em mau estado, pelo que me deixou este aviso no pára-brisas:
2º - Reparei que, nele, não constava o horário do estaminé, e muito menos a lista dos documentos que seria necessário levar. Na dúvida, levei TUDO.
E qual preenchimento pela Internet, qual o quê! O site www.emel.pt existe, sim, mas essa opção não está (estava) prevista. Telefonei e confirmaram-me: era preciso ir lá, pessoalmente, preencher os impressos (*).
3º - Lá chegado (levando comigo até a declaração do IRS - enfim, tudo, como quando pedi o dístico pela 1ª vez!), preenchi (à mão, claro) o que aqui se mostra:
A funcionária verificou tudo tim-tim por tim-tim, como se pode ver pelos "V" feitos à mão.
Repare-se na nota - embaixo, à direita, num post-it amarelo.
4º - Ah! Mas afinal faltava devolver o dístico velho (que não consegui remover inteiro porque a cola estava ressequida), pelo que foi preciso regressar lá no dia seguinte, com ele em vários pedacinhos. Para isso, e como o carro ficou sem dístico durante um par de horas, tive de meter a moedinha no parquímetro...
(*) Como diz o Jô Soares: «Burocrata tem de de viver... filho de burocrata tem de comer...»
1 Comments:
O facto de terem um papel já preparado para quando o dístico está em mau estado mostra que é uma ocorrência comum. Fornecerem dísticos que derretem no calor do verão português não parece fazer mossa nas cabecinhas da Emel...
Não é para fazer inveja, mas eu também recebi um papelito desses com o mesmo conteúdo. E realmente o meu dístico está num estado lastimável, mais torto que direito. Depois de receber o papel, mudei o dístico do vidro para o "tablier" e ignorei a "solicitação" para a substituição (as memórias do primeiro calvário ainda estão bem presentes). Já lá vai um ano e mais nenhum fiscal se queixou. É o que se chama combater a burocracia deles com a nossa inércia!
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